|
|
|
|
– 26-04-2014 |
[ Écran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Comissão Europeia aprova denominação do "Bacalhau de Cura Tradicional Portuguesa " como ETG
A Comissão europeia aprovou o registo da denominação «Bacalhau de Cura Tradicional Portuguesa» como ETG – Especialidade Tradicional Garantida, cujo pedido tinha sido apresentado pela Associação dos Industriais do Bacalhau (AIB). O «Bacalhau de Cura Tradicional Portuguesa» é um produto que resulta da escala, salga e secagem do bacalhau da espécie Gadus morhua, proveniente das águas frias do Atlântico Norte. Durante a época dos Descobrimentos, já no século XV, os portugueses motivados pela necessidade de encontram produtos que aguentassem as longas travessias marítimas, descobriram o peixe ideal nos mares setentrionais do Atlântico. Pioneiros na pesca do bacalhau na Terra Nova (Canadá), rapidamente o introduziram nos hábitos alimentares nacionais, cozinhando-o «de mil e uma maneiras». A pesca nos grandes bancos da Terra Nova e Gronelândia era tradicionalmente efectuada por grandes veleiros denominados lugres, mais tarde substituídos pelos navios de arrasto. Embora a tecnologia de pesca fosse diferente, os procedimentos pós-captura para preparação e salga do bacalhau eram idênticos. Já a bordo iniciavam-se as fases do trote (descabeço e evisceração) e da escala. Todo o processo desenvolvido após a entrada do pescado a bordo tinha, tal como hoje, de ser assegurado em boas condições higio-sanitárias e técnicas. O período de salga correspondia, na época, ao tempo que medeia entre a primeira captura e a descarga nas instalações de terra do armador. O primeiro peixe a ser capturado e salgado poderia ter entre quatro e cinco meses de sal, enquanto que o último a entrar no porão — desde logo o primeiro a sair — teria no mínimo o tempo da viagem de regresso, ou seja, aproximadamente 25 dias. Fonte: JO
|
|
|
Produzido por Camares ® – © 1999-2012. Todos os direitos reservados. |