A Confagri congratulou-se hoje com o acordo provisório sobre a reforma da Política Agrícola Comum (PAC), esperando que o respetivo plano estratégico (PEPAC) contribua para a soberania alimentar e sustentabilidade económica, ambiental e social do mundo rural.
“Felicitamos a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, pela perseverança e capacidade negocial demonstradas, conducentes à obtenção de um máximo divisor comum entre o Conselho, a Comissão e o Parlamento Europeu”, afirmou, em comunicado, o secretário-geral da Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri), Francisco Silva.
Para a confederação estão agora criadas as condições para se concluir o Plano Estratégico da PAC (PEPAC), que “deve ser um instrumento impulsionador de maior equidade da aplicação da PAC em Portugal”.
A Confagri ambiciona assim que o PEPAC contribua para a soberania alimentar e para a sustentabilidade económica, ambiental e social do mundo rural.
Este plano deve responder às “necessidades estruturais” do setor, através de um “forte cariz de apoio à produção, organização e competitividade”, acrescentou.
A presidência portuguesa da União Europeia (UE) conseguiu um acordo de princípio entre o Conselho e o Parlamento Europeu (PE) sobre a reforma da PAC, anunciou hoje o comissário europeu para a Agricultura, Janusz Wojciechowski.
“É com muita satisfação que posso anunciar que conseguimos. Em alguns pontos teríamos desejado um resultado diferente, mas no geral penso que podemos estar satisfeitos com o conteúdo do acordo a que chegámos”, escreveu o comissário, na sua conta na rede social Twitter.
A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, disse hoje estar “muito satisfeita” por ter conseguido um acordo provisório entre o Conselho da União Europeia e o Parlamento Europeu sobre a reforma da PAC.
“Estamos muito satisfeitos com os progressos que fizemos nos últimos dois dias, o que nos dá confiança de que temos as condições necessárias para chegar a um acordo” formal, disse Maria do Céu Antunes, em comunicado, salientando que as propostas têm que ter o aval dos seus homólogos na reunião do Conselho nos dias 28 e 29, a última a que preside.
O acordo de princípio hoje alcançado encerra seis meses de negociações sobre a nova PAC dirigidas pela presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE), que conseguirá assim fechar o dossiê antes do fim do semestre.