
O arroz está presente em quase todas as cozinhas do mundo e em Portugal é ingrediente essencial. Mas nem sempre é fácil escolher a variedade certa de arroz para cozinhar. Cada tipo de grão tem as suas próprias características e pode transformar por completo o resultado final de um prato.
A escolha do arroz influencia a textura, o sabor e até a apresentação. Usar um grão mais solto ou mais cremoso pode ser a diferença entre um prato bem conseguido e um resultado desapontante. É por isso que conhecer as variedades mais comuns ajuda a decidir melhor em cada receita e a cozinhar arroz da melhor maneira.
Em Portugal, a tradição tem raízes profundas e até existe uma variedade desenvolvida integralmente em território nacional: o Arroz Carolino Caravela. Criado com o apoio do Clube de Produtores do Continente, distingue-se por ser 100% português, desde a semente até ao embalamento.
Arroz carolino: tradição nacional
O arroz carolino é a estrela da cozinha portuguesa. Com grão curto e rico em amido, absorve intensamente os sabores e resulta numa textura cremosa. É o mais indicado para pratos como arroz de tomate, arroz de marisco ou arroz de pato.
O Carolino Caravela, totalmente nacional, reforça esta tradição. Para além da qualidade, o consumo deste arroz contribui para valorizar os produtores e a agricultura portuguesa. É, por isso, a escolha natural para quem procura pratos ligados à identidade gastronómica nacional.
Arroz agulha: versatilidade na cozinha
O arroz agulha, de grão longo e fino, é dos mais consumidos em Portugal. Coze rapidamente e tende a ficar solto, tornando-o ideal para acompanhar carne, peixe grelhado ou até saladas frias.
É uma opção versátil para o dia a dia, simples de preparar e adaptável a diferentes pratos. Nos assados de forno ou como base de acompanhamentos, é um arroz que nunca desilude, de acordo com o Continente.
Aromas do basmati
Com origem na Índia e no Paquistão, o basmati é famoso pelo aroma característico e pelo grão longo que se mantém solto após a cozedura. É perfeito para pratos de inspiração asiática, como caris ou receitas condimentadas com especiarias.
Combina bem com legumes, peixe grelhado e frutos secos, trazendo diversidade à mesa. Quem aprecia sabores mais exóticos encontra nesta variedade o aliado ideal.
O arroz vaporizado
O processo de vaporização preserva mais vitaminas e minerais, além de deixar o grão firme e solto. É uma boa opção para quem prefere um arroz consistente e que não empapa facilmente.
Este tipo de arroz é indicado para acompanhar pratos com molho ou receitas em que se pretende separar os grãos. A facilidade de cozedura e o valor nutricional tornam-no numa escolha equilibrada.
Outras variedades
O arroz selvagem, de cor escura e textura firme, costuma ser usado em saladas e pratos mais sofisticados. Já o arroz de sushi, curto e pegajoso, é ideal para moldar rolos e manter os ingredientes unidos.
Já o arroz integral preserva o farelo e o gérmen, sendo mais rico em fibra e nutrientes, embora demore mais tempo a cozinhar. É perfeito para quem procura uma alternativa saudável.
Para risotos, o arroz arborio ou carnaroli garante a cremosidade típica, absorvendo o caldo lentamente durante a cozedura.
Grão curto ou longo?
A escolha depende sempre do prato. Os grãos curtos, como o carolino, tornam-se mais cremosos, ideais para receitas ligadas. Já os grãos longos, como o basmati ou vaporizado, ficam soltos e leves, perfeitos para pratos secos ou saladas.
O segredo do arroz de marisco
Na gastronomia portuguesa, o arroz de marisco é um prato emblemático. Para alcançar a textura ideal, o carolino é a melhor opção. A sua capacidade de absorção garante um prato cremoso, mas sem perder firmeza. Usar um caldo bem apurado e evitar grãos demasiado soltos são passos fundamentais para obter o resultado perfeito.
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