A Festa do Agricultor, uma organização da Casa do Povo de Fermentões, voltou este fim de semana, depois de dois anos de suspensão devido às medidas sanitárias para contenção da pandemia. O Cortejo Etnográfico, realizado na tarde deste domingo, foi o último número das festividades. No primeiro balanço, a organização afirma que esta foi uma das maiores festas de sempre.
Apesar da chuva que se insinuava com pequenos aguaceiros, os mais de cem participantes no Cortejo Etnográfico da Festa do Agricultor, não arredaram pé da rua. A firmeza dos figurantes deu coragem aos milhares que ao longo do caminho, de guarda-chuva em punho, abrigados nas paragens de autocarro, aninhados por baixo das varandas ou encolhidos nas soleiras das portas, se juntaram para ver passar os carros.
Este ano os temas escolhidos foram os ciclos do milho e do centeio. “Na verdade, a nossa população, maioritariamente, já não vive da agricultura. Estamos aqui numa freguesia às portas da cidade, quase envolvida pela malha urbana. A grande maioria das pessoas trabalham na indústria ou nos serviços”, esclarece Alberto Torre, presidente da Casa do Povo de Fermentões. “Teremos, hoje em dia […]