trigo

Cotações – Cereais – 22 a 28 de novembro de 2021

Cereais Primavera-Verão

O INE prevê que a produção global de milho, de regadio e de sequeiro, alcance 716 mil toneladas valor 5% acima do registado na última campanha e próximo da média do último quinquénio.

Estima-se que a produtividade do milho de regadio poderá registar produtividades historicamente elevadas, um aumento de 5% no rendimento unitário, face a 2020, prevendo-se que alcance as 10,7 toneladas por hectare, ao nível dos mais elevados das últimas três décadas.

Na semana em análise prosseguiu a campanha de comercialização 2021-2022 de milho nas áreas de mercado Alentejo, Ribatejo e Beira Litoral. O milho forrageiro apresenta uma qualidade excelente na área de mercado do Alentejo mas a oferta (média) não satisfaz a procura (média/ alta).

Na área de mercado da Beira Litoral, a oferta e a procura deste produto continuam altas devido às indústrias de rações. O milho forrageiro apresenta boa qualidade, mas as cotações de milho importado impedem uma subida das cotações nacionais.

Na área de mercado Ribatejo, o milho forrageiro apresenta uma boa qualidade e a oferta e a procura apresentam-se médias.

Esta semana as cotações mais frequentes de milho grão forrageiro variaram entre 235 €/t e 255 €/t.

Arroz

O INE prevê que a produção de arroz na campanha 2021-2022 alcance 173 mil toneladas, 7% acima da média do último quinquénio, correspondendo a um aumento de 30%, sobretudo devido ao aumento da área cultivada. Verificou-se ainda, de forma transversal às principais regiões produtoras, a presença de infestantes e fungos nas searas de arroz, sendo previsível um impacto negativo no rendimento.

No Baixo Mondego, a produtividade alcançada foi inferior à da campanha anterior, sobretudo devido à falta de luminosidade e calor durante o verão, ao surgimento não controlado de piriculariose e ao elevado grau de infestação das searas por milhã. No Ribatejo, os níveis de luminosidade foram superiores e, apesar da forte presença de infestantes, a produtividade média aumentou 30%. Em contrapartida, no Alentejo, o incremento de produção foi essencialmente suportado pelo aumento da área semeada, com a reutilização dos cerca de 3 mil hectares de canteiros no Vale do Sado que, devido a obras de requalificação na infraestrutura de regadio que os alimentava, não puderam ser explorados em 2020.

Estima-se que 86% do arroz semeado em Portugal em 2021 foi do tipo Longo A / subespécie Japónica e 10% do tipo Longo B / subespécie Indica.

Nesta semana prosseguiu a campanha de comercialização 2021 – 2022 de arroz Longo A e Longo B na área de mercado Vale do Sado e Mira e na área de mercado Vale do Mondego.

Na área de mercado Vale do Sado e Mira, o arroz apresentou-se com excelente qualidade, com uma oferta e uma procura média /alta e manutenção das cotações.

Os valores pagos à produção no Vale do Mondego são influenciados tanto pelo mercado nacional como pelo mercado internacional. Na área de mercado Vale do Mondego as cotações estão condicionadas devido à procura interna (baixa) e a importação de arroz condiciona as cotações no sentido da baixa, agravada pelos custos acrescidos de logística derivados da situação pandémica. Estima-se que a produção sofra uma quebra de cerca de 15% face à campanha anterior.

As cotações de arroz Longo A mantiveram-se entre 340 €/t e 360 €/t e a cotação mais frequente de arroz Longo B foi de 350 €/t.

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Cotações – Cereais – 15 a 21 de novembro de 2021


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