No retalho alimentar, afirmou o diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), Gonçalo Lobo Xavier, o setor já tinha “sido de alguma maneira” sensibilizado pelos seus fornecedores, ainda em dezembro, de que “os preços iam aumentar”.
O diretor-geral da APED afirmou hoje, em declarações à Lusa, que a pressão sobre os preços deverá continuar até ao segundo trimestre e avançou que há produtos alimentares que sofreram aumentos “na ordem dos 10%”.
No retalho alimentar, afirmou o diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), Gonçalo Lobo Xavier, o setor já tinha “sido de alguma maneira” sensibilizado pelos seus fornecedores, ainda em dezembro, de que “os preços iam aumentar”.
Ou seja, “a tabela de preços que nos é apresentada genericamente nos bens de grande consumo para o retalho alimentar já tinha sido sinalizada em dezembro do ano passado que ia ser alterada, portanto as consequências estão a sentir-se agora, nos meses de janeiro e fevereiro”, acrescentou o responsável.
Questionado sobre qual o aumento sobre os produtos, Gonçalo Lobo Xavier adiantou que é “na ordem dos 10% nalguns casos”.
Isto “porque nós também os adquirimos com esse aumento e é impossível não os fazer refletir no preço final” para o consumidor, explicou.
Sobre o tipo de produtos que tem sido alvo de aumento de preços, Gonçalo Lobo Xavier apontou todos os que “estão à volta dos cereais”, a carne, onde se inclui a de vaca e de porco, bem como “arroz e massas, produtos que dependem muito de um certo tipo de produção […]