A Fenadegas pediu hoje medidas de apoio imediato para as adegas cooperativas e empresas produtoras de vinho, face aos “grandes constrangimentos” vivenciados pelo setor na sequência do aumento dos preços da energia e das matérias-primas.
“[…] A atual conjuntura mundial tem provocado um aumento exponencial dos preços da energia e de diversas matérias-primas, situação que está a provocar grandes constrangimentos nos agentes económicos do setor do vinho, nomeadamente nas adegas cooperativas”, apontou, em comunicado.
A Fenadegas pediu assim medidas de “apoio imediato” para as adegas cooperativas e empresas produtoras de vinho, lembrando que este setor ficou de fora dos apoios anunciados pelo Governo para mitigar o impacto da crise.
Esta associação vincou ainda que “não se anteveem melhorias”, tendo em conta que já foi anunciado um aumento de 20% para o vidro, com previsão de novas subidas até ao final do ano.
Preveem-se assim implicações “graves e de grande impacto económico” para o setor.
Fundada em 1981, a Fenadegas representa 41 adegas cooperativas, com mais de 18.000 viticultores.
FENADEGAS alerta para as consequências da atual crise no setor vitivinícola