Descubra a cascata ‘secreta’ com duas quedas de água que fica num vale ‘silencioso’ a menos de 1 h de Lisboa

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Nas épocas mais quentes do ano, os passeios pela natureza tornam-se mais frequentes e, entre os vários locais de interesse paisagístico, destacam-se pequenas quedas de água que, embora menos conhecidas, oferecem tranquilidade e beleza. É o caso desta cascata, situada perto de Lisboa, que é desconhecida para muitos.

Dois níveis de queda de água

A Cascata de Mourão localiza-se na aldeia de Anços, no concelho de Sintra, região de Lisboa. Também conhecida como Cascata de Anços, é formada por duas quedas de água localizadas na Ribeira de Mourão. A primeira, situada a montante, apresenta um desnível de cerca de 10 a 15 metros, terminando numa lagoa ampla, rodeada por vegetação densa. Já a segunda, localizada mais abaixo, é menos pronunciada e estende-se ao longo de uma superfície inclinada com cerca de 3 a 5 metros.

A envolvência da cascata é marcada por arvoredo e elementos naturais que conferem ao local um ambiente sereno, adequado para um passeio tranquilo, conforme indica o blog World of Waterfalls.

Vestígios do passado

Junto ao início do trilho, existe uma placa que faz referência à ocupação da zona por povos mouros antes da chegada dos cristãos. O termo “Mourão” estará associado aos mouros, que terão sido dos primeiros habitantes deste vale, de acordo com a mesma fonte.

Estes vestígios históricos, conjugados com a paisagem natural, podem tornar o percurso mais interessante para quem procura locais com alguma profundidade cultural.

A importância das condições climatéricas

Segundo a fonte anteriormente mencionada, estima-se que este tipo de queda de água esteja mais visível durante a primavera e o início do verão, épocas em que a precipitação acumulada do inverno ainda se faz sentir.

A ausência de chuva durante o inverno pode, no entanto, reduzir significativamente a duração deste fenómeno, tornando estas visitas mais dependentes das condições meteorológicas anteriores.

Como chegar à cascata

O acesso à Cascata de Mourão pode ser feito por dois pontos distintos. O primeiro localiza-se próximo de uma vedação com sinalização em português a alertar para não bloquear a área, dado que serve para manobras de veículos. A partir deste ponto, o percurso até à cascata tem cerca de 700 metros, refere a mesma fonte.

O segundo ponto de partida situa-se junto a uma zona de estacionamento informal, numa rua habitada da aldeia de Anços. Apesar de não estar sinalizado, este ponto pode reduzir o percurso total para aproximadamente 350 metros.

Durante a caminhada a partir do primeiro ponto, é possível passar por ambas as zonas e ter uma noção mais abrangente da rede de trilhos existentes.

Descrição do percurso

A partir do ponto mais distante, o caminho segue pela Rua dos Moleiros, continuando pela Rua do Pego junto à Ribeira de Mourão. Após atravessar o ribeiro, o trilho prossegue pela Rua do Rio até à Rua das Cascatas, que, após uma subida, dá lugar a um caminho de terra batida junto a campos agrícolas.

A descida leva até a uma bifurcação com sinalização direcionando para diferentes quedas de água. Seguindo à direita, o trilho conduz ao nível inferior da cascata, acessível por um caminho estreito junto à margem. Quem preferir, pode continuar a explorar a ribeira por outros trilhos paralelos.

Rota até ao nível superior

Retomando o percurso na bifurcação, e optando pela esquerda, é possível subir ao longo da ribeira, passando por ruínas de antigos moinhos e peças metálicas, possivelmente associadas à atividade agrícola local. Este caminho conduz a uma pequena cascata intermédia, sendo necessário fazer algum esforço físico para alcançar o nível superior da Cascata de Mourão, segundo aponta a mesma fonte.

O local é caracterizado por uma ampla lagoa e uma queda de água vertical de cerca de 10 a 15 metros, oferecendo uma paisagem considerada serena e agradável por quem a visita. Este espaço poderá ser usado para banhos, caso o caudal o permita.

Um refúgio ainda pouco conhecido

O blog World of Waterfalls refere que o lugar já começou a atrair curiosos, no entanto, por norma, ainda se mantém a tranquilidade de um local pouco divulgado.

Quem gere o espaço

Não existe confirmação oficial sobre a entidade responsável pela manutenção do espaço, mas é provável, de acordo com a fonte acima citada, que autoridades locais de Anços, Montelavar ou Sintra tenham contribuído para a sinalização e infraestruturas básicas do trilho.

Para informações atualizadas, é recomendável consultar os canais oficiais do município de Sintra ou visitar o local com precaução, sobretudo em épocas secas.

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