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– 19-08-2013 |
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Desordenamento florestal prejudica efic�cia dos bombeiros no combate ao fogo
Um respons�vel da Liga de Protec��o da Natureza (LPN) defendeu hoje que o desordenamento florestal torna imposs�vel a efic�cia dos bombeiros no combate aos inc�ndios, se chegarem ao local mais de 20 minutos ap�s o in�cio do fogo. "Da forma como a floresta está, não � poss�vel que os bombeiros tenham qualquer efic�cia no combate se não chegarem l� até 20 minutos depois de come�ar a igni��o", disse � agência Lusa Eug�nio Sequeira. Para o especialista, "depois do fogo estar forte, com uma frente larga e avanão, os bombeiros que se ponham na mata para tentar apagar o fogo são suicidas". Nestas circunst�ncias, "não � poss�vel apagar um fogo a não ser nas estradas alcatroadas", salientou, acrescentando que, "se houver um dia quente com vento, não h� nada a fazer". Eug�nio Sequeira recordou que, ap�s 2003, quando se registaram grandes inc�ndios e a área ardida ultrapassou 400 mil hectares, o tempo de chegada das primeiras equipas de bombeiros ao local reduziu-se a menos de um teráo e "houve um esfor�o not�vel" para aumentar a efic�cia, a vigil�ncia durante o ver�o "melhorou muito", tal como a organiza��o dos sistemas de combate. No entanto, a biomassa aumentou porque cada vez h� menos agricultura e o desordenamento florestal agravou-se. "não h� descontinuidade nem ordenamento e todas as tentativas pol�ticas são de desordenar", criticou o especialista da Liga para a LPN. As preocupa��es de Domingos Patacho, da Quercus, v�o no mesmo sentido. "H� falta de apoio �s pol�ticas de preven��o, � gestáo da floresta e corte de alguns matos, nomeadamente junto �s infraestruturas, caminhos, estradas e casas, para reduzir o risco de afecta��o de pessoas e bens", disse � Lusa. As redes vi�rias municipais e nacionais devem ter faixas de gestáo de combust�veis, o que inclui cortar os matos, como estipula a lei, "e isso não se verifica em grande parte das situa��es", salientou o ambientalista. "O problema � que quando não se cumpre, normalmente não acontece nada, não h� propriamente uma penaliza��o por incumprimento das medidas de preven��o, da defesa da faixa contra inc�ndios", alertou o t�cnico da Quercus. Manter estas faixas de segurança "tem um custo que pode ser elevado", reconheceu, mas na sua aus�ncia, quando h� um inc�ndio, "� muito mais dif�cil" combater o fogo e o risco para os bombeiros "� maior". Por isso, "devia aplicar-se mais investimento na preven��o para reduzir a área ardida e a intensidade dos inc�ndios", frisou Domingos Patacho, acrescentando que "h� alguns pirámanos a pôr fogos, mas Também h� muita neglig�ncia", como beatas de cigarro atiradas na beira da estrada. No in�cio de Agosto, a Quercus pediu � Procuradoria-Geral da República o apuramento de responsabilidades pelo incumprimento das ac��es de preven��o e fiscaliza��o previstas na lei e denunciou a "inc�ria das administrações locais e central" e a aus�ncia de corredores sem vegeta��o, de dez metros em cada lado das vias de comunica��o e de 50 metros � volta das casas. O �ltimo relatério sobre inc�ndios indicava que, até final de Julho, o fogo consumiu uma área de quase 18 mil hectares, perto de um quarto da área ardida em igual período de 2012. Fonte: Lusa
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