DGAV publica caderno técnico sobre a estenfiliose da pereira

A Direcção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) divulgou recentemente o documento “Caderno Técnico – A Estenfiliose da Pereira – Estratégia de Gestão de Resistência a Fungicidas”. Segundo a DGAV, este documento «pretende esclarecer e auxiliar o sector produtivo quanto aos meios de controlo e prevenção disponíveis, visando uma melhor compreensão da importância de uma adequada implementação de medidas de redução do risco do desenvolvimento de resistências aos fungicidas presentemente autorizados para controlo da doença».

Neste caderno técnico, refere-se que «a estenfiliose da pereira, causada pelo fungo Stemphylium vesicarium (Wallr.), tem vindo a aumentar de importância, provocando prejuízos consideráveis, com elevadas perdas económicas, mesmo quando se tomam medidas culturais de redução do inóculo e se realiza um elevado número de tratamentos fungicidas», sendo acrescentado que, «actualmente, encontram-se autorizados diversos fungicidas, pertencentes a diferentes famílias químicas e modos de acção (MoA), na maioria dos casos com modos de acção bioquímico específico e com risco de desenvolvimento de resistência». Sublinhando que «o risco de desenvolvimento de resistências pode ser minimizado, por meio de estratégias de gestão adequadas», este documento apresenta «uma síntese dos fungicidas autorizados em Portugal, agrupados segundo o seu modo de acção, de acordo com a classificação adoptada pelo FRAC, com a caracterização biológica, limitações e estratégia de gestão do risco de resistência do Stemphylium vesicarium a fungicidas de risco, a considerar pelo sector da pêra em Portugal.

O “Caderno Técnico – A Estenfiliose da Pereira – Estratégia de Gestão de Resistência a Fungicidas” está organizado nos capítulos “Introdução”, “A Estenfiliose da Pereira em Portugal”, “Fungicidas autorizados na protecção da Estenfiliose da Pereira”, “Biofungicidas autorizados na protecção da estenfiliose da pereira” e “Estratégia anti-resistência de utilização dos fungicidas no controlo de estenfiliose”. Pode consultar aqui o documento na íntegra .

O artigo foi publicado originalmente em Revista Frutas Legumes e Flores.


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