Diálogo de bolhas: o que distingue o champanhe dos restantes? E quais são os principais métodos?

João Paulo Martins revela novos segredos do mundo dos vinhos

Ouniverso das bebidas borbulhentas é enorme. O apreço que o público lhes dedica desde há séculos fez com que estas bebidas, em que o gás é parte determinante, sejam produzidas em todo o mundo, em quantidades de muitos milhões de garrafas/ano. Com toda a justiça, a França impôs que o nome Champagne fosse um direito exclusivo dos vinhos produzidos naquela região (300 milhões de garrafas/ano) e que vem indicada no rótulo. Assim, nas outras zonas do globo, encontraram-se outros nomes — sparkling wine, espumante, espumoso, Cava (termo de uso exclusivo dos espumantes do Penedès), etc. — e nem o termo “método champanhês” pode ser usado; se for feito segundo a tradição de Champagne, o vinho Espumante Natural pode ostentar o nome “método clássico”. São as regras da proteção das denominações de origem, as mesmas que protegem o nosso Vinho do Porto.

Em França os espumantes feitos noutras regiões têm outros nomes, como Crémant, ainda que possam indicar no rótulo “Méthode Traditionnelle”. No método clássico, a segunda fermentação faz-se na garrafa, mas também há espumantes feitos por outros métodos, como cuba fechada (também chamado Método Charmat). Em Portugal temos vinhos com gás obtidos pelos diversos métodos e, mais recentemente, surgiram no mercado vinhos, também em voga por todo o mundo, que se intitulam de Pét Nat, abreviatura de Pétillant Naturel. Também conhecido como método ancestral, pode dizer-se que é o antepassado do Champagne. […]

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