Dois Minutos para os Direitos Humanos

Portugal

Mais de 1300 papagaios foram plantados na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, a 15 de fevereiro. Ilustrados por Catarina Sobral e com a presença da embaixadora da Palestina em Lisboa, Rawan Tarek Sulaiman, a Amnistia Internacional – Portugal e o coletivo Parents for Peace quiseram com este gesto homenagear as crianças vítimas do genocídio em Gaza. Desde o dia 7 de outubro de 2023, mais de 13 000 crianças morreram em Gaza e 25 000 ficaram feridas.

Arábia Saudita

As autoridades da Arábia Saudita têm de revelar imediatamente o destino e o paradeiro de Manahel al-Otaibi, uma mulher de 30 anos que cumpre uma pena de prisão de onze anos por promover os direitos das mulheres e que está desaparecida há quase dois meses. A última chamada telefónica de Manahel para a família foi em 15 de dezembro de 2024. A recusa das autoridades em revelar o seu paradeiro equivale a um desaparecimento forçado, crime ao abrigo do direito internacional.

Haiti

A violência implacável dos gangues em Port-au-Prince e arredores resultou num ataque brutal à infância no Haiti, afirmou a Amnistia Internacional num novo relatório, que documenta como as crianças estão a ser sujeitas a uma série de violações dos direitos humanos, incluindo o recrutamento para gangues, violações e outras formas de violência sexual, raptos, assassinatos e ferimentos. O impacto desproporcionado nas crianças com deficiência também está documentado.

Global

O número de crianças-soldado está a aumentar. Para a Amnistia, nos países em que as crianças veem os seus direitos violados, com recrutamentos forçados, devem ser promovidos planos de proteção infantil abrangentes e inclusivos, que incluam programas para desmobilizar e reintegrar eficazmente as crianças associadas a milícias armadas, bem como para fornecer assistência médica e jurídica. Nestes países deve ser ainda dado acesso humanitário, seguro e desimpedido às crianças.

Global

A Amnistia Internacional afirma que a mutilação genital feminina “é uma prática que é crime e deve ser investigada, julgada e combatida”, apesar de ser uma prática de outras culturas. É importante a educação e a prevenção, mas também é importante perceber as circunstâncias em que estes casos aconteceram. Há, no mundo, 230 milhões de sobreviventes da mutilação genital feminina e é necessário e urgente ter respostas que permitam a estas pessoas ter uma melhor qualidade de vida.

O artigo foi publicado originalmente em Gazeta Rural.


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