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– 04-11-2013 |
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Douro aposta em tecnologia de precisão para gestáo da vinha
O Douro recorre cada vez mais a tecnologia de precisão para gestáo das vinhas, como aeronaves que recolhem imagens que detectam zonas com vigor diferente, indicativo de doen�as ou falta de �gua, permitindo uma interven��o mais eficiente. �Noventa por cento do trabalho e do resultado do vinho está na vinha. Com uma área de 67 hectares � importante termos o nosso trabalho o mais optimizado poss�vel�, afirmou � agência Lusa a en�loga Gabriela Canossa, da Quinta Maria Izabel. O Douro dos socalcos e encostas �ngremes possui micro climas, uma grande variedade de solos e de castas. "At� mesmo dentro da mesma casta temos imensas variantes no terreno", acrescentou. Por isso, esta propriedade recorre � fotografia aárea que "permite ver cepa a cepa". Este trabalho de recolha de imagens � feito por empresas especializadas que utilizam aeronaves tripuladas ou não tripuladas, os chamados drones. "Esta tecnologia permite-nos aumentar a efici�ncia no trabalho de gestáo das vinhas, permitindo-nos trabalhar vastas áreas de vinha com uma precisão quase � planta", afirmou Ant�nio Gra�a, da Sogrape Vinhos. O respons�vel acrescentou que, com estas imagens que são depois tratadas através de computa��o avan�ada, � poss�vel detectar zonas "com vigor diferente, o que pode indiciar defici�ncias de nutri��o, seja incid�ncia de doen�as ou problemas a nível. do abastecimento h�drico" da videira. "Em vez de termos que calcorrear dezenas de hectares para fazer essa verifica��o � poss�vel, em poucas horas, detectar essas áreas e imediatamente dar in�cio �s opera��es de correc��o", salientou. Com a informação sectorizada, Gabriela Canossa diz que � poss�vel colocar um "chip ligado ao GPS do tractor, que fica ligado ao satélite, que permite que o doseamento dos tratamentos fitossanit�rios e de aduba��o seja feito consoante as necessidades das plantas". "Permite-nos optimizar as aplica��es e baixar custos", frisou. Este ano, a en�loga fez Também "micro vinifica��es". "N�s conseguimos hoje dizer aos nossos trabalhadores que � para vindimar, para um determinado vinho ‘premium’, até, por exemplo, � 25.� planta daquele bardo e a partir dali vai para a nossa segunda marca", sustentou. Ant�nio Gra�a referiu que esta tecnologia "não � barata" mas salientou que, cada vez mais, come�am a aparecer fornecedores e solu��es mais acess�veis. Uma das empresas que está a apostar nesta área � a UAVision, que desenvolveu um drone, um pequeno quadricopetero, que faz a recolha de v�deos e fotografias, com imagem vis�vel ou t�rmica, com imagem nocturna ou infravermelho, a que � mais importante para a agricultura. Estas imagens permitem identificar varia��es no desenvolvimento vegetativo das culturas, fazer estimativas de produ��o ou identificar as áreas mais suscept�veis de virem a sofrer de pragas e doen�as. Jo�o No�me, um dos respons�veis da empresa, referiu que os drones podem fazer a "fotografia área � medida do que o agricultor quiser". "Posso voar a baixa altitude e ter uma precisão maior, com uma área de fotografia menor, ou voar mais alto em que, para o mesmo tempo de voo e custo, consigo uma área muito maior com precis�es mais baixas", salientou. A UAVision desenvolveu a tecnologia e a partir de Janeiro irá fazer a presta��o deste servi�o aos agricultores, que poder� custar cerca de 1000 euros por dia de voo, e que incluiu depois o trabalho de processamento. Fonte: Lusa
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