Os prejuízos são enormes, afetando principalmente a agricultura e pecuária. O fogo consumiu 30 mil hectares de mato e floresta, incluindo locais turísticos como a aldeia histórica de Sortelha. A região enfrenta agora grandes desafios de recuperação, com apoios ainda por confirmar.
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O incêndio do Sabugal queimou mais de 30% do concelho e alastrou até Penamacor. No combate às chamas, um sapador perdeu a vida e os quatro restantes elementos do veículo ficaram feridos.
Os prejuízos são incalculáveis, especialmente na agricultura e pecuária. A região ainda tenta avaliar os danos antes de iniciar o processo de recuperação.
Ainda abalado, Carlos descreve o incêndio como um “roubo sem precedentes”. Da violência do fogo sobraram marcas profundas: o que ardeu ainda dói mais. Entre o tudo ou nada, a prioridade foi a vida. A opção foi dura, mas prevaleceu o instinto e a adrenalina.
Subindo aos pontos mais altos para ter uma visão geral, percebe-se a dimensão da destruição. Embora o incêndio, que durou sete dias, já esteja extinto, Martim Pega ficou totalmente rodeada pelo fogo.
Grande parte do sustento perdeu-se
Foram consumidos 30 mil hectares de mato e floresta, e ícones do turismo, como a aldeia histórica de Sortelha, ficaram negros. Grande parte do sustento da região perdeu-se.
Os apoios ainda não estão confirmados, nem se sabe se serão suficientes.
O homem que morreu era combatente de uma guarnição de uma empresa de celulose, cujo veículo foi apanhado pelo fogo. Os quatro colegas ficaram feridos numa ocorrência violenta e atípica, que deixou grande destruição.
No meio desta paisagem lunar, os desafios são agora enormes. Este problema não é novo: a falta de ordenamento que transformou a floresta numa selva deu pasto às chamas descontroladas, que galgaram aldeias e destruíram quase tudo.