Uma solução duradoura exige que seja rentável a gestão de matas e florestas. Com valor económico, os proprietários quererão preservá-las.
Há cerca de 20 anos, na altura áurea dos blogues, li um post — era assim que chamávamos às publicações nesse meio, se bem que o meu pai, Cristóvão de Aguiar, insistisse em que lhe chamássemos entradas — do João Miranda (uma celebridade dos blogues, que, entretanto, se transferiu para o Twitter) sobre incêndios e o seu combate. Não me lembro da argumentação exata, mas retive uma ideia — e a minha professora de Sociologia do 10º ano, Manuela Leandro, dizia que cultura era o que ficava depois de nos esquecermos — que mudou a forma como via o combate aos incêndios. […]