EDIA lança programa para sustentabilidade no Alqueva

A empresa gestora do Alqueva apresentou esta semana, em Beja, um programa para apoiar os agricultores beneficiados pelo empreendimento a adotarem práticas agrícolas mais sustentáveis e eficientes na gestão da água e outros fatores de produção.

Tendo um cariz “voluntário”, o programa “Alqueva Sustentável” foi desenvolvido pela Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), em parceria com a consultora Consulai, pretende “fazer um diagnóstico e dizer aos produtores que nesta ou naquela área não estão a fazer a melhor prática” agrícola.

Segundo adianta o presidente do conselho de administração da EDIA, José Pedro Salema, foi desenvolvido um inquérito, já disponível, que os agricultores podem preencher, através do ‘Portal do Regante’, no ‘site’ oficial da EDIA na internet.

“Estamos a falar de um inquérito que pontua as práticas e formas de funcionar de cada uma das empresas que servimos em vários critérios”, diz José Pedro Salema, acrescentando que, respondido o questionário, que é confidencial, a empresa do Alqueva poderá indicar a estes agricultores “em que áreas é que precisam de trabalhar mais para estarem melhor posicionados para serem sustentáveis”.

Exemplos disso são a gestão da água ou a utilização de fertilizantes, fatores de produção cuja utilização poderá ser mais “eficiente” após resposta dos agricultores ao inquérito do programa “Alqueva Sustentável”.

“O inquérito é bastante exaustivo na identificação das práticas agronómicas”, nota José Pedro Salema, indicando que o objetivo da EDIA com este programa é que a “região seja um exemplo de boas práticas”.

“Isso vai desde a aplicação de fitofármacos à gestão da água, às práticas agronómicas de incorporação de matéria orgânica no solo ou de culturas de cobertura”, reforça.

O presidente da EDIA diz ainda que “a sustentabilidade é um caminho que tem algumas curvas e alguns escolhos”, acrescentando que a empresa do Alqueva o quer “percorrer junto com os agricultores, para ter uma região mais sustentável”.

Continue a ler este artigo no Correio Alentejo.


Publicado

em

,

por

Etiquetas: