Edição genética | Reino Unido anuncia novas leis favoráveis às Novas Técnicas Genómicas na agricultura

O Reino Unido anunciou uma nova legislação para apoiar as tecnologias de melhoramento genético, que permitem produzir plantas resistentes à seca e a doenças, aumentar a produção alimentar e reduzir os custos para os agricultores. Com esta medida, o governo britânico almeja reforçar a segurança alimentar no Reino Unido.

Durante a Cimeira Mundial da Inovação Agri-Tech, em Londres, o Ministro da Segurança Alimentar e dos Assuntos Rurais, Daniel Zeichner, declarou: “Este Governo reconhece que a segurança alimentar é a segurança nacional. É por isso que hoje estamos a introduzir legislação para desbloquear a aplicação de tecnologias de precisão que permitem melhorar as caracteristicas das plantas, a fim de aumentar a segurança alimentar do Reino Unido, apoiar a recuperação da natureza e proteger os agricultores dos choques climáticos”. Esta declaração foi num comunicado de imprensa divulgado no site do gobverno britânico.

Os produtos resultantes destas tecnologias, como o tomate com níveis mais elevados de vitamina D e a beterraba sacarina com menor necessidade de pesticidas, estão atualmente em fase de ensaios. Com a nova legislação, serão lançados em todo o país, o que permitirá aos agricultores produzir mais com menos custos, contribuir para a segurança alimentar e assegurar que o Reino Unido ocupe uma posição de liderança na inovação agroalimentar a nível mundial.

A nova legislação prevê igualmente o apoio às pequenas e médias empresas e a promoção do investimento. Atualmente, apenas algumas grandes multinacionais podem dar-se ao luxo de enfrentar o complexo processo de autorização necessário para introduzir um novo produto no mercado. A nova legislação simplificará o processo, tornando-o mais justo para as PME, e impulsionará o investimento.

“Com estas medidas, o nosso sector agrícola estará na vanguarda da inovação em todo o mundo”, sublinhou o governante”.

Mais informação no comunicado de imprensa.

O artigo foi publicado originalmente em CiB – Centro de Informação de Biotecnologia.


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