Eduardo Oliveira e Sousa pede maior rendimento para os agricultores

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Os agricultores têm de ser devidamente compensados pela sua atividade, e a Europa tem de agir mais rapidamente na aplicação das políticas públicas para o setor. Esta foi uma das ideias defendidas por Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da Companhia das Lezírias e ex-líder da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), no encerramento da conferência “Sustentabilidade/Competitividade: uma união ou um conflito?”, que se realizou esta quinta-feira-feira, dia 26, em Samora Correia.

“A Europa está a demorar a tomar decisões nesse sentido. Foi muito rápida a criar as normas, as tais políticas públicas que têm consequências, porque rapidamente aquilo se transforma numa imposição fiscal, numa imposição de retenção de valores que os agricultores têm direito a receber. Isso é um papão. O pior que pode acontecer é sermos confrontados com determinada política pública que, em vez de promover, retrai através do medo que impõe ao setor.”

O responsável defendeu ainda que a sustentabilidade do setor não pode representar perda de competitividade e apelou “ao bom senso” na aplicação de medidas públicas que “não radicalizem posições” nem permitam uma “divisão entre agricultores”.

A conferência “Sustentabilidade e Competitividade: uma união ou um conflito?” decorre no Palácio do Infantado, em Samora Correia, e é promovida pela Renascença e pela Companhia das Lezírias. A conferência junta especialistas de várias áreas, para refletir sobre o equilíbrio entre os desafios ambientais que se colocam hoje ao planeta e ao país, e sobre a viabilidade económica do setor agrícola, com foco no futuro sustentável do setor.

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