Eles criaram um oásis de espécies nativas numa zona onde impera o eucalipto

Associação BioLiving tem vindo a desenvolver um projecto de restauro ecológico e conservação de espécies e habitats em Estarreja. Começou por intervir num terreno de meio hectare e, agora, já vão em 1,8 hectares.

“Um oásis no meio do eucaliptal”. É desta forma que Rafael Marques resume, em poucas palavras, o trabalho que a associação BioLiving tem vindo a desenvolver, com a ajuda de alguns voluntários, em Canelas, no município de Estarreja. Pegaram num terreno e transformaram-no num verdadeiro laboratório de conservação da biodiversidade. Numa parcela de cerca de meio hectare, plantaram 28 espécies arbóreas e arbustivas típicas da floresta portuguesa. E o melhor de tudo é que conseguiram incentivar alguns proprietários de terrenos vizinhos a transformarem as suas parcelas em micro-reservas. Neste momento, a associação criada por Milene Matos já intervém numa área de 1,8 hectares e sonha chegar a outros pontos do país.

“O objectivo passa por, no futuro, termos uma rede de micro-reservas, replicando esta experiência noutros distritos”, anuncia Rafael Marques, membro da BioLiving e coordenador do Lusitanica – o projecto foi buscar o nome à salamandra-lusitânica, uma das espécies mais emblemáticas das florestas nativas do Noroeste da Península Ibérica. Este biólogo está no projecto desde o momento zero. Quando ainda estava a tirar o curso, foi desafiado pelos avós a pegar num terreno até então usado para o cultivo de milho para começar a desenvolver trabalho

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