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– 16-04-2014 |
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“Embaixadores do Milho” partilham visão de 360º sobre a culturaA Syngenta reuniu técnicos de Portugal, Espanha e Itália numa jornada que debateu a tecnologia aplicada na produção do milho, desde a sementeira, à protecção fitossanitária, passando pela colheita e assessoria ao produtor de leite. Uma visão 360º sobre a cultura partilhada pelos “Embaixadores do Milho” Syngenta. A Escola Profissional Agricola Conde S. Bento, em Santo Tirso, onde está instalado o primeiro Centro de Experimentação Syngenta em Portugal, foi palco da iniciativa “Embaixadores do Milho”, a 1 de Abril. O evento teve como objectivo apresentar os resultados da Plataforma Demonstrativa Syngenta 2013 e partilhar tecnologia inovadora ao nível da assessoria à produção de milho e à produção de leite. Os ensaios de densidade de sementeira, que são realizados há três anos consecutivos, com variedades Syngenta na região do Minho, foram conclusivos: «tal como nos anos anteriores, no ensaio de 2013, com o SY Lucroso (FAO 600), nas densidades de 85.000 e 95.000 sementes/hectare, provou-se que as variedades toleram densidades maiores de sementeira. A pequena perda de qualidade da silagem resultante das mais altas densidades é largamente compensada pela tonelagem obtida, aumentando-se desta forma a rentabilidade por hectare. Conseguimos obter excelentes produções de uma silagem de muito boa qualidade com as 95.000 sementes/hectare, uma diferença superior a 1.000 UFL/ha», confirma Cristina Monteiro, técnica da empresa Sanorte, distribuidor Syngenta no Minho. No que se refere à protecção da cultura, Glória Melo, técnica da Casa Caldas, distribuidor Syngenta no Minho, apresentou os resultados do trabalho efectuado para testar o efeito da aplicação de herbicida, em pré e pós-sementeira do milho, na produção de matéria verde da cultura. Em pré-sementeira foi aplicado Lumax, incorporado, e em pós-sementeira a opção foi o Callisto mais bentazona. «À semelhança dos anos anteriores, mais uma vez se comprovou que um controlo precoce das infestantes se reflecte num melhor desenvolvimento da cultura e consequente aumento da produtividade. A aplicação de herbicida – Lumax – em pré-sementeira permite que a cultura cresça sem a competição das infestantes (pela água, pelo alimento e pela luz), assim temos plantas mais vigorosas, com uma melhor ocupação do solo e, consequentemente, maiores produções de matéria verde por hectare, que é o objectivo final do produtor de milho. O incremento da produção rondou os 10%», conclui Glória Melo. O tema da “Qualidade do Silo de Milho” foi abordado por técnicos do Instituto Navarro de Tecnologias e Infraestruturas Agroalimentarias. Esta empresa pública, financiada pelo Governo Autónomo de Navarra e por quotas dos agricultores, faz investigação aplicada com transferência de tecnologia, prestando assessoria ao agricultor nas diversas fases da produção, desde o aconselhamento de variedades, à sementeira, corte do milho, análises de solos e análises à qualidade do silo. De Itália foi trazida uma experiência de assessoria integral ao produtor de leite, por um distribuidor Syngenta. Trata-se do sistema RuminARTE, através do qual é prestado aconselhamento personalizado por exploração agrícola, desde a semente, a análises de solo, diagnóstico ambiental, corte do milho, análise e monitorização da forragem/silagem. O sistema abrange ainda assessoria à nutrição animal, com aconselhamento de soluções personalizadas para alimentação das vacas, monitorização da actividade do rúmen, através de sensores que indicam o estado de lactação dos animais, análises à fertilidade e à saúde do efectivo pecuário. O objectivo final do RuminARTE é aumentar o rendimento do produtor de leite. Os cerca de 50 técnicos que participaram no evento Embaixadores do Milho puderam deste modo partilhar experiências e aprender com realidades de diversos países, o que constitui uma mais-valia para todo o sector. «Este evento tem vindo a "crescer" de ano para ano, revestindo-se de uma elevada qualidade técnica e interesse, tanto pela troca de resultados de ensaios e experiencias de campo, como pela diversidade, interesse e qualidade das apresentações dos convidados presentes», resume Cristina Monteiro. A jornada serviu também para desafiar os técnicos convidados a participar nos ensaios Syngenta da campanha 2014, que deverão centrar-se no estudo da estratégia de Pré- emergência Vs Pós-emergência e seu efeito no rendimento da cultura.
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