fogo da Serra da Estrela

Especialista em incêndios diz que não há descoordenação no fogo da Serra da Estrela

Há “bastante acerto nas decisões”, diz Xavier Viegas. Seca, orografia e vento tornam difícil dominar as chamas.

O especialista em incêndios Xavier Viegas considera que não está a haver descoordenação no combate ao fogo que lavra na serra da Estrela desde o passado dia 6. O responsável, que coordenou diversos estudos sobre os fogos de 2017, realça que a seca que o país atravessa, a orografia e o vento têm dificultado o combate às chamas.

Para além da seca que o país atravessa, “o que se passa na Serra da Estrela é agravado pelas condições da orografia daquele território”, que “acarreta problemas complexos”, explica Xavier Viegas, que também integrou o Gabinete Técnico Independente. “Estes incêndios podem facilmente chegar a zonas de difícil acesso, onde não seja possível colocar meios que permitam controlar o incêndio”, o que ajuda a explicar que haja reacendimentos quando parecia que estava dominado. “Com perímetros de extensões de dezenas de quilómetros é muito difícil estar a acompanhar cada metro e pode haver zonas onde volte a reacender, sobretudo quando há episódios de vento como parece ter sido o caso de ontem [segunda-feira]”. […]

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