Estatísticas Agrícolas – 2020 – Ano de Edição: 2021

A publicação Estatísticas Agrícolas – 2020, está organizada em 12 capítulos, com textos de análise e respetivos quadros estatísticos. A informação divulgada cobre a atividade agrícola e alguns setores da economia nacional com ligações ao setor agrícola, incluindo temas tão diversificados como a produção vegetal, animal e florestal; a economia agrícola, analisada através das contas económicas da agricultura, da silvicultura e preços e índices de preços na agricultura, bem como o comércio internacional de produtos agrícolas e florestais, entre outros.

O ano agrícola 2019/2020 caracterizou-se meteorologicamente por um outono normal em relação à temperatura do ar e à precipitação, seguido por um inverno extremamente quente (segundo mais quente desde 1931) e seco (78% do valor médio). As regiões a sul do Tejo registaram situações de seca meteorológica, com maior persistência e severidade no Baixo Alentejo e Algarve. A primavera e o verão continuaram a classificar-se como muito quentes, com destaque para julho (o mais quente desde 1931).

A área semeada de cereais praganosos foi próxima da registada na campanha anterior (-1,3%). As condições meteorológicas foram favoráveis para o desenvolvimento vegetativo dos cereais de inverno, registando-se uma produção semelhante à média do último quinquénio. Nas culturas de primavera-verão registou-se uma diminuição generalizada de áreas, que resultaram em quebras de produção de 12,8% no tomate para a indústria, 17,8% no arroz e 9,7% no milho para grão.

A produção animal foi semelhante à registada no ano anterior.

Em 2020, as exportações de “Produtos agrícolas e agroalimentares” (exceto bebidas) aumentaram 5,8% face ao ano anterior (uma evolução contrária à redução de 10,2% registada nas exportações globais de bens), enquanto as importações diminuíram 1,8%, refletindo-se numa melhoria do saldo da balança comercial (diminuição do défice em 429,7 milhões de euros).

Assim, a agricultura globalmente terá atravessado um ano marcado pela pandemia COVID-19, evidenciando uma resiliência que não foi patente em muitos outros setores da atividade económica nacional.

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