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Estudo: Água residual da indústria alimentar dão impulso ao cultivo de algas

A utilização de água residual resultante da indústria alimentar permitiu às algas crescer 60% mais rápido e o seu conteúdo proteico quadruplicou. As conclusões são de uma investigação da Universidade de Gotemburgo e da Universidade Técnica Chalmers, ambas na Suécia.

Naturalmente as algas marinhas tem um teor proteico mais baixo do que a da soja. “O teor proteico da soja é de cerca de 40%. Ao usarmos água resídual, aumentámos o teor de proteínas nas algas para mais de 30%”, diz o estudante de doutoramento do Departamento de Ciências Do Mar da Universidade de Gotemburgo, Kristoffer Stedt, citado em comunicado. Tal pode ajudar a que as algas ganhem ainda maior relevância ao nível alimentar.

O estudo investigou quatro tipos diferentes de algas marinhas e adicionaram água residuais de vários produtores de alimentos diferentes – da indústria do arenque, da criação de salmão, dos transformadores de marisco e de um fabricante de leite de aveia. Uma certa quantidade de água com um teor controlado de azoto foi adicionada ao cultivo de algas marinhas. Após oito dias, os investigadores analisaram os resultados.

“Incluímos leite de aveia para conseguir que o cultivo fosse completamente vegan. E descobriu-se que todos os diferentes tipos de água funcionavam bem como fertilizantes para as algas”, revelou Kristoffer Stedt .

Os investigadores receavam que as algas marinhas fossem contaminadas pela água. Mas os painéis de teste não notaram qualquer impacto no sabor.

Futuramente, o objetivo passa por escalar as experiências. Para tal pretendem focar-se na água resultante da industria do arenque, que mostrou resultados mais promissores, e focar na espécie ulva fenestrata .

O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.


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