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No Brasil, a empresa líder na produção de tilápia (nome comum para várias espécies de peixes de água doce) e o Center for Aquaculture Technologies dos Estados Unidos desenvolveram com sucesso as primeiras tilápias geneticamente editadas. Melhorar a produção de tilápia, acelerando para apenas um ano a eficiência do melhoramento convencional (20 anos), é o objetivo desta investigação.
Investigadores do Center for Aquaculture Technologies, em colaboração com o departamento de I&D da empresa Brazilian Fish, líder na produção de tilápia, desenvolveram os primeiros testes de indução reprodutiva e fertilização in vitro para criar variações genéticas precisas, resultando em melhorias no crescimento, rendimento e eficiência alimentar.
Após dois anos de estruturação e investigação, os primeiros peixes geneticamente editados estão prontos para avaliações de desempenho e genómicas.
Este marco posiciona a tilápia como uma fonte de proteína mais sustentável, competitiva e acessível no mercado global. A Brazilian Fish está a avançar com o seu projeto de edição genética do gene da miostatina sob as regulamentações da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), garantindo a conformidade com os padrões de biossegurança.
Leia o estudo aqui.
O artigo foi publicado originalmente em CiB – Centro de Informação de Biotecnologia.