Investigadores da Universidade de Coimbra identificaram materiais de construção mais vulneráveis ao fogo e sugerem novas normas de edificação nas zonas de maior risco nos perímetros urbanos, que devem ser mais bem caracterizadas.
É urgente alterar a forma de construção e reabilitação de edifícios e infra-estruturas nas zonas críticas de interface entre os meios urbanos e florestais, para enfrentar os incêndios florestais, dizem as conclusões preliminares de um estudo da Universidade de Coimbra (UC), divulgadas nesta segunda-feira.
O trabalho põe o foco “na promoção de um ambiente construído sustentável, resistente e resiliente para mitigar os impactos directos e indirectos, a nível económico, social e humano, dos incêndios florestais” e, para isso, junta vários grupos de investigação da UC (Engenharia, Geografia, Economia e Direito).
O estudo tem como grande objectivo “responder de forma directa aos graves problemas que surgiram nas últimas décadas por falta de planeamento e ordenamento do território”, diz Hélder Craveiro, coordenador do projecto e investigador no Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), citado num comunicado de imprensa.
Considerando que acontecem incêndios florestais junto de zonas urbanas, o estudo concluiu que é necessário “o desenvolvimento de novas soluções construtivas resistentes ao fogo em zonas urbanas de risco de exposição agravado”, diz o comunicado de imprensa. Sugere-se que sejam postas em […]