Estudo mostra como medula óssea foi essencial para a subsistência humana no período neolítico

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O estudo mostra como o consumo sistemático de medula óssea de mamíferos foi “um recurso essencial para a subsistência humana durante um período de declínio agrícola e stress climático”. 

Universidade do Algarve

A investigação mostra como o consumo sistemático de medula óssea de mamíferos, estratégia usada pelas comunidades do neolítico final em Branqueiras, foi “um recurso essencial para a subsistência humana durante um período de declínio agrícola e stress climático”.  

Cláudia Costa, investigadora do ICArEHB, explica, num comunicado enviado às redações, que “esta prática reflete uma adaptação notável das populações neolíticas às exigências ambientais, revelando a sua engenhosidade e capacidade de resiliência”. 

Também a investigadora Maria José Fernandes Martins reforça “a importância da interdisciplinaridade nesta investigação, cruzando conhecimentos da arqueologia, zooarqueologia, ciências ambientais e comportamento humano.”

Esta pesquisa, dizem os investigadores, fornece não só “lições valiosas sobre segurança alimentar e sustentabilidade para os dias de hoje” como também “abre novas possibilidades de estudo sobre estratégias de sobrevivência durante períodos de aridificação e transformação sociocultural, como os que antecederam a construção dos grandes recintos muralhados no início do Calcolítico na Estremadura portuguesa”.

Veja a reportagem na SIC Notícias.


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