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– 04-11-2013 |
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Estudo revela que Portugal pode ser "auto suficiente" na produ��o de cereais
Um estudo divulgado em Elvas, pela Associa��o Nacional de Produtores de Cereais, Oleaginosas e Proteaginosas (ANPOC), revela que Portugal re�ne condi��es para se tornar �auto suficiente� na produ��o de determinados cereais, oleaginosas e proteaginosas, combatendo as importa��es que dominam o mercado. �Acreditamos piamente que esse caminho � poss�vel, assim queira o Estado, os produtores e a ind�stria�, disse � agência Lusa o presidente da ANPOC, Bernardo Albino. O estudo, feito pela associa��o e apresentado na Esta��o de Melhoramento de Plantas de Elvas, não abrange determinados cereais, como o milho, o sorgo e o arroz, dedicando-se a investiga��o ao mercado dos trigos (mole e duro), aveia, triticale, centeio, cevada, girassol, soja, feij�o, fava e ervilha. �Dentro destes produtos que organiz�mos por fileiras, n�s estud�mos com profundidade essas fileiras para ver de que forma � que a produ��o agr�cola nacional poderia gerar mais rendimento para os agricultores e organizações de produtores�, explicou. Lamentando que Portugal seja actualmente um país onde a importa��o de cereais � feita de forma �intensa�, Bernardo Albino justificou que o estudo fazia �falta� para mostrar as capacidades de produ��o que o país possui no sentido de diminuir as importa��es. �N�s importamos tanto que estamos a falar de importa��es, no sector, num valor superior de mil milhões de euros por ano. Ent�o não faz sentido analisar até onde a produ��o agr�cola nacional pode ir para substituir as importa��es?�, questionou. O dirigente agr�cola observou que o estudo revela, ainda, que Portugal �não � muito competitivo� na produ��o de produtos agr�colas indiferenciados, defendendo que o país tem de apostar na �qualidade�. �N�s não temos capacidade para ser auto suficientes em várias áreas, mas nos produtos de menor valor acrescentado temos imenso espaço para crescer, como � o caso da cevada d�stica, trigo duro, trigo mole, gr�o, fava, entre outros�, afirmou. Para combater as importa��es, Bernardo Albino defendeu uma �maior concentra��o� da produ��o, cabendo �s organizações de produtores o trabalho de concentrarem a produ��o e gerar uma �maior homogeneidade� do produto ano ap�s ano. Do lado da ind�stria, segundo o dirigente da ANPOC, o estudo sugere que o sector dever� �trabalhar mais� com a produ��o, no sentido de a �conhecer melhor� para identificar o caminho que dever� ser seguido. �Tem de haver mais contacto da produ��o com a ind�stria, isto de forma reciproca�, disse. No que diz respeito ao papel do Estado, Bernardo Albino considerou que os sucessivos governos t�m tido �menos enfoque� na estratégia e �mais enfoque� na gestáo do dia-a-dia da agricultura. �Queremos passar uma mensagem de esperan�a, que � poss�vel inverter esta situa��o. O Estado tem descorado a investiga��o agr�cola nos �ltimos anos e isso Também tem efeitos directos e imediatos nestas questáes�, disse. Fonte: Lusa
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