Estudo não detetou diferenças significativas em eucaliptos geneticamente modificados para resistirem à salinidade do solo.
Um estudo japonês revela que eucaliptos geneticamente modificados para resistirem à salinidade do solo são inofensivos para o ambiente e outras espécies. Através da comparação da atividade alelopática (isto é, dos efeitos causados por substâncias químicas ou metabólitos secundários de plantas, bactérias, algas ou fungos no desenvolvimento de outros indivíduos), os cientistas da Universidade de Tsukuba e do Agri-Biotechnology Research Laboratory de Tóquio não detetaram diferenças significativas entre os eucaliptos E. camaldulensis modificados e os convencionais da mesma espécie (sem intervenção da engenharia genética), concluindo que as plantas mais resistentes são inofensivas para a biodiversidade.
Antes destes ensaios com eucaliptos geneticamente modificados para resistirem à salinidade do solo, esta equipa de investigadores já tinha sido responsável por confirmar que a transformação genética realizada nestes eucaliptos, a nível da proteína de ligação ao RNA (McRBP), aliviara a lesão e a perda de produção de biomassa causadas na planta pelo stress de sal.
Pode ler o estudo completo aqui.
O artigo foi publicado originalmente em Produtores Florestais.