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– 27-01-2014 |
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Eurodeputada Marisa Matias exorta Governo a apostar na floresta
A eurodeputada Marisa Matias exortou hoje o Governo português a aproveitar o novo quadro financeiro plurianual da União Europeia para apostar na floresta e evitar incêndios trágicos como os ocorridos no verão de 2013. Marisa Matias esteve em Vouzela, no distrito de Viseu, e visitou áreas ardidas da Serra do Caramulo, tendo-se deparado com um "cenário de desolação". "É bom que o Governo português aprenda com os erros do passado e faça uma programação deste novo quadro plurianual mais adequada às realidades concretas", disse a eurodeputada do Bloco de Esquerda à agência Lusa, no final da visita. Marisa Matias afirmou que é habitual falar-se de "casos de sucesso das execuções de orçamentos europeus", mas lamentou que, no que respeita à floresta, isso não se verifique. "Não foi sucesso nenhum. Pelo contrário, foi mesmo uma das áreas em que as execuções foram mais baixas. Temos tanta floresta, é uma riqueza tão grande deste país, que não faz muito sentido que não se invista mais", considerou. Para que isso aconteça, defendeu ser preciso "que a programação seja feita em adequação às realidades do país". Marisa Matias frisou que a região de Lafões, que hoje visitou, "tinha muito potencial" na sua floresta. "A maior prevenção que se pode fazer é ocupar a floresta com a actividade para a qual ela está destinada, permitindo, por exemplo, a gestão colectiva das florestas", acrescentou. No caso da Serra do Caramulo, considerou que "infelizmente já foi feita a prevenção para os incêndios dos próximos dez anos e da forma mais trágica". "Neste caso concreto, o que tem que se garantir é que os sapadores, as associações e todos os atores no terreno têm os meios e os recursos para permitir que estes terrenos tenham capacidade de se regenerar, porque a erosão não o vai permitir se não houver uma intervenção continuada e atempada", alertou. Nesse âmbito, lamentou que ainda não tenha sido substituída a viatura de uma equipa de sapadores florestais que ardeu no verão passado. "A viatura é fundamental porque os sapadores não terminam o seu trabalho quando o incêndio é extinto", realçou, contando que esta equipa, "em muitas das situações, tem de recorrer a viaturas próprias para poder ir para o terreno". Fonte: Lusa
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