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Exemplos de valorização da floresta em territórios inseridos na Serra da Estrela

Centro PINUS mostra exemplos de valorização da floresta e soluções para uma maior resiliência dos territórios perante risco de incêndio

A rubrica PINUS TV, lançada no canal de YouTube do Centro PINUS, pretende difundir mais conhecimento sobre a gestão ativa da floresta e dar a conhecer, com exemplos concretos em diferentes regiões do país, a importância económica e social do pinheiro-bravo para as comunidades locais.

No contexto da visita de campo “Estratégias de Gestão de Pinhal”, realizada a 27 de outubro de 2022, o Centro PINUS lança duas reportagens sobre as ações de gestão florestal implementadas nos Baldios de Verdelhos (Covilhã) e Famalicão da Serra (Guarda), territórios inseridos na Serra da Estrela e afetados pelos incêndios deste Verão.

Na primeira parte da reportagem Visita de Campo “Estratégias de gestão de pinhal” – Baldio de Verdelhos – disponível neste link  -, mostra-se o bom exemplo de reação após os incêndios e de gestão comunitária do Baldio de Verdelhos que, com cerca de 2 200 hectares, tem no pinhal a mais importante fonte de receita e de dinamização da economia local, assegurando 10 postos de trabalho diretos e dezenas de outros indiretos.

A autonomia deste Baldio permitiu o início das ações de estabilização de emergência imediatamente após o incêndio e antes das primeiras chuvas,  assim como,  celeridade na venda da madeira de pinho ardida, permitindo a sua valorização para serração que, regra geral, deve ser escoada até 4 meses após o incêndio.

O vídeo mostra a implementação de medidas de prevenção da erosão do solo e de conservação das linhas de água, tais como mulching com palha, sementeiras de centeio e a deposição de materiais localmente disponíveis, como a madeira ardida e sobrantes de exploração florestal, em áreas estratégicas.

Complementarmente, na segunda parte da reportagem Visita de Campo “Estratégias de gestão de pinhal” – Baldio de Famalicão da Serra – Área da FlorestGal – disponível neste link  – são contextualizadas as ações de gestão florestal implementadas antes dos incêndios e algumas das medidas de gestão pós-fogo com o objetivo de recuperar a biodiversidade de povoamentos plantados nos anos 80. Estes são constituídos por pinheiros bravo, silvestre e larício, pseudotsuga, carvalhal, souto e outras espécies.

O depoimento do ornitólogo Luís Gordinho contextualiza a instalação de caixas-ninho no pinhal. Esta solução pretende compensar a perda de habitats e fixar algumas espécies da avifauna que contribuem para a atenuação do impacto de pragas associadas aos incêndios, de que são exemplos espécies como o chapim de crista, o chapim carvoeiro ou o chapim-azul.

A saída de campo “Estratégias de Gestão de Pinhal” foi organizada pelo Centro PINUS e o Centro de Competências do Pinheiro-Bravo, em parceria com o Baldio de Verdelhos, a Baladi e a FlorestGal. Teve a participação de um grupo diversificado e reuniu gestores de pinhal de entidades públicas e privadas, nomeadamente técnicos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, órgãos gestores de baldios, técnicos florestais dos municípios da Covilhã e da Guarda, organizações de produtores florestais, um representante da ESAV-IPV – Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viseu, empresas prestadoras de serviços silvícolas e de consultoria, consumidores de madeira de pinho e, também, a Associação de Amigos da Serra da Estrela e a Rewilding.

Para mais informações, consulte aqui o relatório completo da visita de campo “Estratégias de Gestão de Pinhal”.

Fonte: Centro PINUS


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