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– 26-04-2013 |
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Extin��o da Funda��o Alter Real está para breve
A extin��o da Funda��o Alter Real (FAR), de Alter do Ch�o, dever� ocorrer �brevemente�, passando a gestáo do patrim�nio para as m�os do Estado, revelou esta semana o secret�rio de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural. Francisco Gomes da Silva adiantou � agência Lusa que o decreto-lei, a determinar a extin��o da FAR, está �praticamente fechado� e que, �muito brevemente�, será remetido para o Conselho de Ministros. �Aquilo que tem sido feito � preparar as pe�as legislativas, neste caso o decreto-lei que extingue e d� in�cio ao processo de liquida��o, sendo que o objectivo � a FAR ser extinta assim que o decreto for publicado, passando o patrim�nio para o Estado�, explicou. O governante falava � margem do tradicional leil�o, na Tapada do Arneiro, na Coudelaria de Alter do Ch�o, que este ano viu ir � pra�a 22 equinos com os ferros Alter Real e Coudelaria Nacional. Com cerca de 50 funcion�rios, a FAR foi criada a 01 de Março de 2007, ap�s a extin��o do servi�o Nacional Coud�lico (SNC), no ambito do Programa de Reestrutura��o da Administração Central do Estado (PRACE). O projecto da FAR reuniu um grupo de 30 fundadores privados que investiram 50 mil euros cada, além de se comprometerem a pagar uma quota anual superior a dois mil euros. Nos �ltimos anos, a FAR acumulou um passivo de 2,5 milhões de euros e d�vidas a empresas prestadoras de serviços. Nos �ltimos meses, ainda surgiu a possibilidade, por parte dos fundadores, de avan�ar para um novo modelo de gestáo, mas tal não foi aceite pela ministra da Agricultura, Assun��o Cristas, tomando, assim, o Estado, através da Companhia das Lez�rias e da Direc��o-geral de Alimenta��o e Veterin�ria (DGAV), a gestáo do patrim�nio. Francisco Gomes da Silva assegurou que, ap�s a extin��o da FAR, o Ministério da Agricultura quer fazer uma �aposta fort�ssima� e �aumentar� a actividade do laboratério de gen�tica molecular, instalado na Coudelaria de Alter do Ch�o. O governante garantiu ainda que a decisão de passar a gestáo do patrim�nio da coudelaria para as m�os do Estado �não visa, nem acarretar� a diminui��o da actividade da coudelaria, nem da presença humana, �antes pelo contrário�. A componente tur�stica, a marca Alter e os seus produtos gen�ticos são factores que o Estado espera explorar no futuro para garantir a sustentabilidade da coudelaria. Em declarações � Lusa, o presidente da C�mara de Alter do Ch�o, Joviano Vitorino, disse ser �urgente� a extin��o da FAR para que o novo projecto entre em curso, porque �será importante� para os trabalhadores um cen�rio de �estabilidade�. No que diz respeito �s d�vidas contra�das, o autarca, que � Também membro do Conselho de Administração da FAR, adiantou que �h� ainda algumas� obriga��es, mas que �esses problemas� estáo a ser �acautelados�. �Os trabalhadores basicamente estáo em dia. Haver� alguns fornecedores em d�vida, mas penso que a Companhia das Lez�rias e a DGAV iráo saldar essas d�vidas o mais r�pido poss�vel�, acrescentou. A Coudelaria de Alter do Ch�o, fundada em 1748 por D. Jo�o V, desenvolve, actualmente, trabalhos de selec��o e melhoramento de cavalos Lusitanos e possui uma unidade cl�nica dotada com todos os meios para o acompanhamento e tratamento m�dico dos animais. As instala��es da coudelaria albergam Também um p�lo da Universidade de �vora, um espaço dedicado � forma��o profissional e infraestruturas h�picas e desportivas, além do laboratério de gen�tica molecular. O turismo tem�tico e ambiental e a falcoaria são outras das áreas que fazem parte do dia-a-dia da coudelaria. Fonte: Lusa
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