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– 30-09-2013 |
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Falta de matéria-prima deixa ind�stria do tomate aqu�m da capacidade
A falta de matéria-prima para a ind�stria da transforma��o de tomate está a condicionar as f�bricas, penalizando o rendimento dos agricultores e dos industriais, lamentou o secret�rio-geral da associa��o do sector, Miguel Cambezes. A "culpa" foi da chuva tardia deste ano, que impediu as plantações na sua �poca habitual (final de Março). "Come��mos com um atraso de tr�s semanas e as temperaturas, que não foram as habituais, não ajudaram na matura��o do fruto", explicou o respons�vel da Associa��o dos Industriais de Tomate (AIT), caracterizando a campanha deste ano como "atépica e dif�cil". As f�bricas ressentiram-se e estáo a trabalhar abaixo da sua capacidade m�xima de labora��o, que seria, em condi��es normais, de sete dias por semana, 24 horas por dia. Segundo Miguel Cambezes, Portugal devia estar a transformar, nesta �poca, entre 170 a 180 mil toneladas de tomate, mas não vai além das 115 a 120 mil toneladas por semana. "Estamos claramente abaixo das nossas capacidades", refor�ou, estimando que o rendimento dos agricultores esteja 10% abaixo do que era expect�vel. A quebra vai Também reflectir-se na ind�stria, embora o impacto dependa da dura��o da campanha. "N�s desejamos que [a campanha] se prolongue até 10 de Outubro, caso o tempo e a matura��o do fruto o permitam", sublinhou o secret�rio-geral da AIT, admitindo que as f�bricas fiquem nesta campanha entre 10 a 15% aqu�m do seu plano de trabalho. Miguel Cambezes acredita, no entanto, que esta redu��o não irá causar "uma mossa significativa" na imagem de credibilidade externa da ind�stria nacional de tomate transformado, que exporta 95% da sua produ��o. "Claro que ficar abaixo do que se contratou não � agrad�vel, mas (…) as condi��es climatéricas são comuns em toda a Europa, com excep��o da Gr�cia e os nossos compradores estáo cientes desta realidade", justificou. Portugal � o segundo maior exportador de tomate transformado, a seguir a It�lia, processando anualmente 1.290.000 toneladas que representam um volume de neg�cios de 265 milhões de euros. A Europa � o principal destino da produ��o nacional, seguindo-se o Jap�o, que representa 10% do total exportado. Fonte: Lusa
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