Na origem da escassez temporária do produto pode estar o rescaldo da gripe aviária, bem como a substituição dos bandos de galinhas, para um novo ciclo de postura
Se tem ido ao supermercado e encontrado as prateleiras dos ovos vazias, não desespere. Embora possam estar a acontecer falhas momentâneas no abastecimento, não existe qualquer rutura de stock no que a este alimento diz respeito.
A nota de tranquilidade é deixada pelo diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), Gonçalo Lobo Xavier, para quem o aumento da procura de ovos na época de Natal e do final de ano pode ter resultado na indisponibilidade do artigo, assim como nos atrasos da sua reposição em loja, “que tem demorado mais que o desejado”. No entanto, o responsável afirma que, da parte dos fornecedores da grande distribuição, tem “a indicação de que a situação tende a normalizar, também porque o consumo sazonal diminuiu”.
Do lado da produção, a Companhia Avícola do Centro (CAC), que detém a marca Matinados, remete a falta de ovos na altura das festas – época em que o consumo desta proteína aumenta cerca de 30% – para a dificuldades de reposição de stocks nas prateleiras. Já a escassez que se possa ter verificado ao longo de janeiro, o presidente da empresa, Manuel Sobreiro, aponta a procura superior à oferta, uma vez que o primeiro mês do ano”é um dos momentos de substituição dos bandos de galinhas, para um novo ciclo de postura”.
Por seu turno, apesar de não identificar um motivo aparente […]