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– 16-12-2013 |
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FAO alerta que 70% das doen�as humanas recentes t�m origem animal
Setenta por cento das doen�as humanas que apareceram nas últimas d�cadas são de origem animal e devem-se em parte � procura de alimentos de proveni�ncia animal, conclui a FAO, que defende uma abordagem diferente a estas amea�as. Num relatério hoje publicado, a agência da ONU para a Alimenta��o e a Agricultura diz que � necess�ria uma abordagem mais ‘hol�stica’ para a gestáo das amea�as relacionadas com doen�as na liga��o entre animais, humanos e ambiente. "O aumento da popula��o, a expansão agr�cola e a exist�ncia de cada vez mais cadeias de abastecimento alimentar globais alteraram dramaticamente a forma como as doen�as emergem, como passam de uma esp�cie para outra e como se espalham", alerta o relatério, intitulado "World Livestock 2013: Changing Disease Landscapes". O director-geral adjunto da FAO para a Agricultura e a Protec��o do Consumidor, Ren Wang, escreve no pref�cio do documento que a cont�nua expansão dos terrenos agr�colas, a par de uma explosão mundial da produ��o de gado, significa que "os animais de criação e os animais selvagens estáo cada vez mais em contacto uns com os outros" e os pr�prios humanos estáo "mais em contacto com animais do que nunca". "O que isto significa � que não podemos lidar com a Saúde humana, a Saúde animal e a Saúde dos ecossistemas isoladamente – temos de olhar para elas juntas, e abordar as causas do aparecimento das doen�as, a sua persist�ncia e a sua expansão, em vez de nos limitarmos a combaté-las depois de aparecerem", diz. Segundo o relatério da FAO, a maioria das doen�as infecciosas que apareceram em humanos desde a d�cada de 1940 teráo origem em animais saud�veis. � prov�vel, exemplifica a organiza��o, que o v�rus da S�ndroma Respiratéria Aguda Severa (SARS) nos humanos tenha sido inicialmente transmitido por morcegos a civetas, tendo passado destas para humanos através de mercados de animais. Em outros casos, acontece o oposto, e o gado transmite doen�as a animais selvagens, afectando a Saúde na natureza. Por outro, a mobilidade humana � maior do que nunca e o volume de bens e produtos transaccionados a nível. internacional atingiu n�veis sem precedentes, o que permite aos agentes patogúnicos viajar pelo mundo com facilidade, recorda a FAO. O estudo agora publicado foca-se em particular em como as mudan�as na forma de criar e comercializar animais afectou a emerg�ncia e transmissão de doen�as. "Os muitos desafios discutidos nesta publicação requerem uma maior aten��o � preven��o", pode ler-se no relatério. "A atitude de deixar tudo como está j� não � suficiente". A FAO advoga por isso uma abordagem de "Uma Saúde", que olhe para as interliga��es entre factores ambientais, Saúde animal e Saúde humana, juntando profissionais de Saúde, veterin�rios, soci�logos, economistas e ecologistas para trabalhar estes assuntos. Fonte: Lusa
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