Em seis meses “foram registados 2.460 crimes de incêndio florestal” e mais de 60% dos fogos registados em 2022 devem-se “ao uso negligente do fogo”. O Presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, Tiago Oliveira, lembra que fazer queimas e fogueiras ou usar maquinaria proibida “dá pena de prisão”
Com nove dos 18 distritos de Portugal continental em alerta laranja a partir da meia-noite e os restantes em alerta amarelo, devido ao risco elevado de incêndio florestal, todo o cuidado é pouco. E, “os cidadãos em geral têm de ter consciência de que neste quadro de elevadas temperaturas têm de ajudar a prevenir, e não a originar, incêndios”, frisa o presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF).
Tiago Oliveira lembra que “fazer fogueiras para queimar sobrantes agrícolas, ou usar maquinaria, como motorroçadoras, que fazem faísca e podem originar incêndios dão pena de prisão”. Por isso, apela ao bom senso dos cidadãos no mundo rural ou peri-rural, tendo em conta que, com as condições meteorológicas atuais, se deflagrarem fogos em catadupa, “o dispositivo de combate não vai ter capacidade para os controlar”. Isto mesmo com o reforço de meios para operações de vigilância, fiscalização e patrulhamento dissuasor de comportamentos e de apoio geral às operações de proteção e […]