A FIPA veio sublinhar que a indústria agroalimentar foi um dos setores económicos que, dada a sua importância para o normal funcionamento do país e da sociedade, nunca parou a sua atividade, tendo vindo a fazer todas as adaptações laborais e de segurança necessárias para mitigar ao máximo o impacto da pandemia, cumprindo desde a primeira hora todas as orientações da DGS.
Mediante este cenário, e de acordo com as características deste setor transformador, em muitos casos será inviável a suspensão de laboração, sugerida pelo Governo, a propósito da tolerância de ponto que antecede os dois feriados de dezembro. Em declarações ao Correio da Manhã, Pedro Queiroz, diretor-geral da FIPA, sublinhou mesmo que para o setor parar é “impensável”.
Tal como defende a CIP – Confederação Empresarial de Portugal, confederação da qual faz parte, a FIPA destaca ainda que no atual cenário de quebra dramática dos rendimentos, o país e as empresas não podem perder tantos dias de produção e devem, sim, existir medidas coerentes que permitiam que o tecido empresarial possa continuar a honrar os seus compromissos com trabalhadores, com clientes e com a economia.