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– 10-05-2013 |
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Floricultura e plantas ornamentais: uma actividade em expansãoEm Portugal existiam 1.010 explora��es em 2012 a produzir culturas flor�colas (flores e folhagens de corte e plantas ornamentais) numa área base 1.365 ha, 1/3 dos quais em estufa. A informação que se apresenta, � baseada no Inqu�rito � Floricultura e Plantas Ornamentais 2012, realizado pelo INE na sequ�ncia do �ltimo recenseamento agr�cola
A necessidade de informação estatéstica no dom�nio da floricultura levou a que o INE, na sequ�ncia do �ltimo Recenseamento Agr�cola 2009 (RA 09), realizasse o Inqu�rito � Floricultura e Plantas Ornamentais 2012 (IFPO 2012), disponibilizando em suporte digital a publicação de análise dos resultados obtidos. As explora��es flor�colas em Portugal Em 2012 existiam em Portugal 1 010 explora��es com culturas flor�colas, que ocupavam uma área base de 1 365 ha, dos quais 564 ha com flores de corte, 185 ha com folhagens de corte e complementos de flor e 617 ha com plantas ornamentais. Embora entre 2002 e 2012 todos os tipos de produ��o flor�cola tenham registado um incremento das superf�cies, destacam-se as plantas ornamentais, cuja área aumentou 240 ha. Dimensão média das explora��es de floricultura aumentou A área base média de floricultura por explora��o foi de 1,4 ha em 2012, o que representa um aumento de 85% face a 2002. Também a dimensão média da área de estufas por explora��o aumentou significativamente passando de 0,4 ha para 0,7 ha. Estufas ocupam cerca de 1/3 da área base de floricultura A superf�cie de estufas com floricultura ocupou 456 ha em 2012, dos quais 157 ha localizados na NUTS II de Lisboa. As superf�cies exploradas ao ar livre registaram um incremento de 294 ha face a 2002. Principais produ��es de flores, folhagens e plantas ornamentais A pr�tea � a flor de corte mais representativa, ocupando 20% da superf�cie produtiva. O feto � a principal folhagem de corte, enquanto a f�chsia (brincos de princesa) � a planta ornamental mais comercializada. Indicadores laborais na floricultura Entre 2002 e 2012 registou-se um aumento do volume de trabalho por unidade produtiva (+27%), justificado pelo redimensionamento das explora��es. Por outro lado verificou-se uma melhoria da efici�ncia de trabalho, expressa em unidades de trabalho ano (1 UTA = 225 dias de trabalho a 8 horas por dia) necess�rias para explorar 1 ha de floricultura, que passaram de 4,0 UTA/ha para 2,7 UTA/ha. Principais formas de escoamento da produ��o A exportação apresenta uma import�ncia estratégica para o sector, sendo a principal forma de escoamento das folhagens de corte e complementos de flor e a segunda mais importante para as flores de corte e para as plantas ornamentais. No mercado interno, a comercializa��o das flores de corte � dominada pelos grossistas e a de plantas ornamentais pelos garden centres. Evolu��o da produ��o comercializada face a 2010 Praticamente 1/3 dos floricultores (31%) afirmaram ter mantido a produ��o comercializada face a 2010, ano em que ainda não tinha sido alterada a taxa do IVA das flores e plantas ornamentais para 23%. No entanto, a maioria dos produtores (57%) indicaram decréscimos de vendas face a 2010, sendo que 12% afirmaram mesmo que as redu��es foram superiores a 50%. Os produtores de plantas ornamentais foram os mais afectados, com 2/3 a declararem decréscimos nas vendas. Em contrapartida, 12% dos floricultores afirmaram ter expandido o neg�cio, sendo que para 3% destes, as vendas comparativamente a 2010 aumentaram mais de 50%. Os resultados do IFPO 2012 foram complementados com uma análise efectuada �s estatésticas do com�rcio internacional, para os anos de 2002 e 2011. Em 2011 a Holanda foi o principal destino das flores de corte nacionais Entre 2002 e 2011, verificou-se uma redu��o do d�fice da balan�a comercial das flores de corte (que ainda assim se situou nos -11,8 milhões de euros), em resultado do aumento das exporta��es (+55%) e do decréscimo das importa��es (-15%). De referir que, apesar da Holanda ter mantido a posi��o de principal país de destino das exporta��es de flores de corte nacionais (43% em valor, em 2011), as exporta��es para Espanha registaram um aumento significativo neste período, passando de 5% em 2002 para 35% em 2011. Exporta��es de folhagens de corte triplicaram entre 2002 e 2011 O contributo muito positivo das exporta��es de folhagens de corte, que entre 2002 e 2011 triplicaram de valor, não foi suficiente para inverter o saldo da balan�a comercial que continuou negativo, rondando os -1,2 milhões de euros. Os principais destinos das exporta��es nacionais de folhagem de corte em 2011 foram Holanda (60%), Alemanha (18%), Espanha (9%) e B�lgica (9%). Aumento das exporta��es para Holanda, Espanha e It�lia diminui d�fice comercial das plantas ornamentais O saldo da balan�a comercial das plantas ornamentais registou uma acentuada diminui��o, passando dos -24,8 milhões de euros em 2002 para os -6,8 milhões de euros em 2011, em consequ�ncia do aumento das exporta��es (+146%). A taxa de cobertura das importa��es pelas exporta��es relativamente � Holanda, principal parceiro comercial de Portugal neste tipo de produtos, passou dos 19% em 2002 para os 68% em 2011. De assinalar ainda a conquista de mercados para a produ��o nacional, com as exporta��es para Espanha e It�lia a aumentarem, respectivamente, 29% e 26% ao ano (no período 2002-2011) representando, no seu conjunto, 22% do valor total das exporta��es de plantas ornamentais em 2011. Importa��o de produtos flor�colas A produ��o de flores, folhagens e plantas ornamentais nacionais continua a ser insuficiente para satisfazer a procura interna. A Holanda � claramente o principal fornecedor destes produtos, tendo sido respons�vel em 2011 por 77% do valor das importa��es portuguesas de flores de corte (14,1 milhões de euros) e por 91% do valor das importa��es de folhagens (3 milhões de euros). Nas importa��es de plantas ornamentais, Também dominadas pela Holanda (54% em 2011), merece destaque a Espanha que apresenta uma quota de mercado de 30%. Fonte: INE
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