Fronteiras XXI: À Espera dos Contentores

A pandemia da Covid-19 pôs a nu as fragilidades das cadeias de abastecimento e o quão dependentes estamos de produtores do outro lado do globo. Mas, de acordo com a World Trade Organization, os problemas não se revelaram apenas com a crise pandémica.

O comércio internacional tem vindo a sofrer choques cada vez mais frequentes e graves. Disrupções causadas por fatores tão diversos como as alterações climáticas, as crises económico-financeiras ou os ciberataques.

Contudo, os setores não são todos impactados de forma igual. Segundo o McKinsey Global Institute, as indústrias de equipamentos de comunicação, de vestuário, e de produtos à base de petróleo estão mais expostas. O que tende a aumentar os custos com a produção e a entrega dos produtos ao consumidor final.

Que riscos enfrenta Portugal e que oportunidades deve agarrar para se tornar mais competitivo a nível internacional? Os dados do último World Trade Statistical Review colocam o país na posição de 43.º maior exportador e a de 41.º maior importador no mundo, em 2020.

Como é que as empresas se podem tornar mais resilientes? É possível agilizar o tempo de resposta das indústrias? A gestão das cadeias de abastecimento pode ser melhorada?

No próximo Fronteiras XXI vamos debater os fatores que podem influenciar o desenho das cadeias de valor globais. Com a especialista em comércio internacional, Joana Silva, o administrador responsável pelas áreas de Marketing e de Vendas da SOGRAPE, João Gomes da Silva, e o economista perito em ciclos económicos Pedro Brinca. A moderação deste debate estará a cargo da jornalista da RTP Ana Lourenço.

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