O presidente da Fundação Mata do Bussaco, Guilherme Duarte, avançou hoje que a candidatura da Mata do Bussaco a Património Mundial da UNESCO foi atualizada este mês, passando a “apostar mais na passagem dos carmelitas enquanto elemento diferenciador”.
“A candidatura à classificação de Património Mundial da UNESCO foi reformulada e atualizada, tendo sido remetida no dia 13 de janeiro. A candidatura aposta agora mais na passagem, presença e trabalho dos carmelitas enquanto elemento diferenciador”, explicou.
Em 2016, a candidatura do Sacro Deserto dos Carmelitas Descalços e Conjunto Edificado do Palace do Bussaco passou a integrar a lista indicativa de Portugal para classificação de Património Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
Sete anos depois, a candidatura “foi melhorada”, tendo para isso contado com “o trabalho da arquiteta paisagística Teresa Portela Marques”.
O nome do sítio proposto passou a ser “Sacro Deserto dos Carmelitas Descalços do Bussaco”, deixando em segundo plano o conjunto edificado do Palace do Bussaco.
“Acreditamos que a passagem dos Carmelitas é que faz deste espaço único. A reformulação da candidatura foi entregue e esperamos que termine em bom porto”, alegou Guilherme Duarte.
De acordo com o presidente da Fundação Mata do Bussaco, a candidatura passou a ter mais um proponente: a Câmara Municipal da Mealhada (distrito de Aveiro).
“Também as autarquias de Penacova e de Mortágua se disponibilizaram em ajudar. Acreditamos que a candidatura não vai morrer e seja vencedora”, evidenciou.
A pensar no impulso para a classificação enquanto património mundial da UNESCO, a Fundação Mata do Bussaco vai também apresentar candidatura ao concurso Marca do Património Europeu, uma iniciativa da União Europeia.
“Poucos têm este título em Portugal e esperamos que este seja o ano em que consigamos transformar a Mata do Bussaco em marca europeia”, concluiu.