Fundação Oceano Azul expressa “apoio inequívoco” à expansão das AMP

m comunicado, a Fundação Oceano Azul realça que a classificação do banco de Gorringe, a sudoeste do Algarve, como AMP “poderá contribuir de forma decisiva para que Portugal atinja a meta global de proteger 30% do oceano até 2030 e manter a liderança na conservação do oceano a nível internacional”.

A ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, anunciou hoje, na terceira Conferência dos Oceanos das Nações Unidas (UNOC3), em Nice, França, a criação da AMP do banco de Gorringe, assinalando que esta fará com que Portugal se aproxime do objetivo de ter 30% de oceano protegido até 2030.

Segundo a ministra, o decreto-lei para a nova AMP está pronto e agora segue-se a realização do modelo de gestão.

Para a Fundação Oceano Azul, que coordenou uma expedição científica ao monte submarino em setembro de 2024, o compromisso assumido “eleva a percentagem do mar português coberto por Áreas Marinhas Protegidas de 19% para 25%, depois da decisão do Governo Regional dos Açores, no ano passado, que elevou a proteção marinha de 4% para 19%”.

“A Fundação Oceano Azul acredita firmemente que a proteção do monte submarino Gorringe representa não só um passo significativo para a conservação do oceano, mas também uma mensagem forte do Governo português à comunidade internacional”, refere, citado em comunicado, o diretor-executivo da instituição, Tiago Pitta e Cunha.

De acordo com a fundação, a nova AMP do Gorringe será a “maior área marinha protegida de Portugal Continental” e “um santuário vibrante, protegendo ecossistemas únicos, promovendo a recuperação da vida marinha, garantindo a sobrevivência de autênticas maternidades, restaurando ‘habitats’ vitais, como florestas de algas e corais, e criando refúgios para diversas espécies, como tubarões e raias”.

Um dos temas da UNOC3, que decorre até sexta-feira, é a proteção dos oceanos de modo a serem sustentáveis.

Uma das metas das Nações Unidas é que até 2030 os países tenham 30% da sua área marítima com estatuto de proteção.

Considerado de elevado valor ecológico, o banco de Gorringe integra desde 2015 a Rede Natura 2000, que visa preservar os ‘habitats’ naturais na União Europeia.

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