As estabilizações de emergência consistem em diversas operações após os incêndios e antes das primeiras chuvas.
Portugal tem recebido milhões de euros para recuperar as áreas ardidas, mas o financiamento está a ser mal aplicado. Uma investigadora da Universidade de Aveiro analisou a aplicação de fundos estruturais e concluiu que as intervenções acontecem tarde e de forma aleatória.
Os incêndios florestais degradam os solos e aumentam o risco de inundação e contaminação de massas de água. Para prevenir esses riscos são realizadas anualmente as estabilizações de emergência. Estas operações devem ocorrer em zonas consideradas prioritárias imediatamente após os incêndios e antes das primeiras chuvas.
As estabilizações de emergência consistem em diversas operações como o tratamento das encostas de linhas de água, reflorestação e de reabilitação de habitats florestais.
O país tem beneficiado de financiamento desde os anos 80, mas nunca foi feita uma monitorização das intervenções e é impossível avaliar o benefício real da aplicação dos fundos estruturais.