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– 08-10-2014 |
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Futuro da Agricultura – Posição da COGECA
No âmbito do Congresso “A Reforma da Nova PAC e a Agricultura Familiar: Crescimento e Emprego nas Zonas Rurais”, realizou-se esta Terça-feira, dia 7 de Outubro, em Bruxelas, uma conferência de imprensa para apresentar as reflexões relativas ao futuro da agricultura europeia e as respostas que a nova PAC pode trazer para responder às necessidades das explorações e das Cooperativas Agrícolas. Na conferência de imprensa, a seguinte posição da COGECA foi apresentada pela Eng.ª Maria Antónia Figueiredo, na qualidade de Vice-presidente: “Considero firmemente que os agricultores familiares devem ter acesso à terra e aos recursos naturais. Os agricultores precisam de formação e educação adequadas. É primordial conseguir de igual maneira que homens e mulheres possam desenvolver condições favoráveis para eles próprios, para as suas famílias e suas comunidades. Os jovens agricultores precisam de receber apoio para fazer face às dificuldades, sobretudo àquelas referentes à sua instalação. Práticas desleais e abusivas na cadeia alimentar devem ser evitadas, de modo a que os agricultores tenham a possibilidade de obter um rendimento justo no mercado. Os produtos abrangidos por indicações geográficas (IG) precisam de ser reconhecidos e protegidos em todo o mundo para proteger contra imitações. Para alguns produtores isto é crucial para manter o valor acrescentado ao nível da exploração agrícola. Precisamos de lutar contra alimentos falsificados e contra a agro-pirataria. É igualmente indispensável criar as condições necessárias para favorecer a criação e desenvolvimento de Organizações Produtores, tais como as Cooperativas Agrícolas, para que os agricultores possam unir os seus esforços para a comercialização dos seus produtos e conseguir um valor acrescentado, para obterem melhores receitas e assim melhor fazerem face à extrema volatilidade nos mercados. O papel das Cooperativas Agrícolas deve ser plenamente reconhecido, por proporcionarem resposta às necessidades das explorações familiares em matéria de acesso ao mercado, bem como a inclusão social e económica nas regiões onde estão implantadas. Mas é preciso também responder às necessidades das Cooperativas para aumentar a sua competitividade, para que possam fazer face ao mercado internacional.” Lisboa, 7 de Outubro de 2014 Fonte: Confagri
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