A “insegurança alimentar” em crescimento pela impossibilidade de exportação de cereais da Ucrânia, um dos temas mais debatidos na cimeira do G7, vai tentar ser combatida com um investimento avultado e negociações com a Rússia.
A guerra na Ucrânia e os preços crescentes da alimentação e da energia dominaram o encontro do G7, que teve lugar no hotel Schloss Elmau nos Alpes da Baviera, na Alemanha e os líderes das sete democracias mais ricas do planeta chegaram a um acordo para canalizar 5000 milhões de dólares (cerca de 4700 milhões de euros) para combater a fome, disseram fontes diplomáticas citadas pela agência de notícias Reuters. Será uma verba a distribuir por quase meia centena de países onde a insegurança alimentar é maior, muitos dos quais culpam as sanções contra a Rússia pela escalada dos preços nos bens alimentares.
A informação sobre estes fundos destinados a combater a “insegurança alimentar”, um dos temas mais debatidos na passada segunda-feira, foi comunicada aos jornalistas por um alto funcionário da Administração norte-americana que revelou ainda que mais de metade dos fundos (cerca de 2600 milhões de euros) provêm dos Estados Unidos.
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