Para o presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, a má remuneração explica o “menor prestígio” da profissão e promete “medidas concretas” para atrair mais pessoas, nomeadamente mais jovens, para o setor
O presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto promete “trabalhar muito de perto” com o novo Conselho Interprofissional da região para “melhorar o estado das coisas”, quer procurando “mitigar as alterações climáticas”, quer com “medidas muito concretas” para atrair mais pessoas, designadamente mais jovens, para a viticultura. Gilberto Igrejas falava ao Dinheiro Vivo a propósito das comemorações do Port Wine Day, que assinala os 266 anos da demarcação do Douro, a mais antiga região demarcada do mundo.
Questionado sobre que tipo de medidas concretas pretende apresentar ao Conselho Inteprofissional, onde têm assento os representantes da produção e do comércio, Gilberto Igrejas não quis avançar para já com pormenores, sublinhando apenas que é preciso trabalhar no reconhecimento que a atividade agrícola deve ter junto da opinião pública. “A atividade agrícola deve ser tão nobre quanto outra qualquer, temos de quebrar esse tabu de que ser agricultor é uma profissão de menor prestígio porque é uma profissão mal remunerada e essa é a questão basilar. É preciso remunerá-la melhor para que haja mais pessoas a dedicarem-se a elas”, sustenta.
Na manga tem “outras medidas de cariz mais político”, para […]