A GNR já deteve este ano 29 pessoas por incêndio florestal. Comparativamente, no mesmo período do ano passado, tinham sido 12, o que revela uma subida destes casos de acordo com os dados enviados ao JN. No total, em 2021, foram detidas 52 pessoas por incêndio florestal e, desde 2018, cerca de 270.
A esmagadora maioria dos incêndios florestais são de origem humana mas a maior parte é acidental. A GNR assume que “as queimas são das principais causas de incêndios em Portugal”. As queimadas só podem realizar-se após autorização das autarquias e na presença de um técnico credenciado. Caso contrário serão consideradas “uso de fogo intencional”.
Os proprietários, recorde-se, têm até ao final do mês para fazer a limpeza dos terrenos. A partir de 1 de maio a GNR começa a multar. Em 2020, foram passadas 3175 coimas (2606 a pessoas singulares e 569 a pessoas coletivas) – menos de metade das contraordenações de 2018 (6780) e 2019 (6866) e quase um terço das de 2020 (4710), o que mostra uma maior adesão à limpeza de matos e florestas. […]