Governo admite rever critérios de fraude aplicáveis à carne embalada

 

[ Página inicial ] [ Direct�rio ] [ Agronotícias ] [ Pesquisar ] [ Opini�o ] [ Dossiers ] [ Info ] [ Adicionar URL ] [ Novidades ] [ Mapa ]

 

 –  10-04-2013

[ �cran anterior ]  [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ]

Governo admite rever crit�rios de fraude aplic�veis � carne embalada

O secret�rio de Estado da Alimenta��o admitiu ontem rever a classifica��o de fraude econ�mica para produtos que contenham vestágios de carnes não identificadas na embalagem, seguindo outros países europeus que admitem contamina��es até 1%.

"A percentagem residual de outras carnes por contamina��o cruzada vai até 1%, o que significa que, em algum ponto da cadeia alimentar, houve uma contamina��o e � permitida em alguns países que j� não pretendem considerar [estas situa��es] como fraude econ�mica. não temos essa perspectiva, mas � algo que devemos a analisar", disse hoje Nuno Vieira e Brito numa audi��o parlamentar.

O secret�rio de Estado da Alimenta��o e Investiga��o Agroalimentar foi � comissão de Agricultura e Mar a pedido do PCP para esclarecer os deputados sobre questáes relacionadas com segurança alimentar e garantiu que não foram identificados riscos para a Saúde pública, na sequ�ncia do esc�ndalo relacionado com a presença de carne de cavalo em produtos de carne picada rotulada como de vaca.

"Houve um caso de fenilbutazona [um anti-inflamatério, detectado pela DECO num produto] que j� tinha sido retirado e deixou de ser um risco de Saúde pública", sublinhou o mesmo respons�vel, acrescentando que todas as análises laboratoriais e feitas pela ASAE (Autoridade de Seguran�a Alimentar e Econ�mica) no retalho "deram negativo".

Em declarações aos jornalistas salientou que se trata, sobretudo, de um problema de fraude.

"A questáo tem a ver mais com uma questáo legal de fraude do que propriamente um risco para a Saúde pública. não � um risco para a Saúde pública ter 1% de uma outra carne desde que essa carne não tenha qualquer outro problema de contamina��o de outro g�nero, nomeadamente medicamentos", considerou.

Nuno Vieira e Brito salientou que em v�rios países europeus um erro de contamina��o por cruzamento (1%) não � considerado fraude, "porque se considera um processo normal na área da transforma��o da agroind�stria".

"Em Portugal fomos taxativos na transposi��o da directiva comunitária que nos diz que � zero, apesar dessa toler�ncia que foi aplicada noutros países europeus", continuou o governante, acrescentando que essa "margem" tem import�ncia do ponto de vista ordenacional e legal.

"Vale a pena analisar para não termos uma atitude muito mais restritiva do que a dos outros países", refor�ou.

Fonte:  Lusa


Apontadores relacionados:

Artigos

  • Agronotícias (05/04/2013) – Ikea detecta carne de cavalo em alm�ndegas retiradas do mercado da Tail�ndia

  • Agronotícias (12/03/2013) – Bruxelas quer refor�ar san��es e controlo do sistema de segurança alimentar

  • Agronotícias (09/03/2013) – Carne de cavalo: APED garante que todos os produtos foram retirados de venda

  • Agronotícias (09/03/2013) – Carne de cavalo: Controlo de subst�ncia proibida � feito no matadouro, mas por amostragem

  • Agronotícias (08/03/2013) – Carne de cavalo: ASAE diz que não h� risco para a Saúde pública

  • Agronotícias (08/03/2013) – Falta de garantias de segurança da ind�stria alimentar � preocupante diz M�rio Durval

  • Agronotícias (07/03/2013) – DECO detecta medicamento proibido na carne de cavalo encontrada em alimentos


[ �cran anterior ]  [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ]

Share |

[ Página inicial ] [ Direct�rio ] [ Agronotícias ] [ Pesquisar ] [ Opini�o ] [ Dossiers ] [ Info ] [ Adicionar URL ] [ Novidades ] [ Mapa ]

Produzido por Camares � – �  1999-2012. Todos os direitos reservados.

Publicado

em

por

Etiquetas: