Governo obriga à destruição de pomares com plantas com fogo bacteriano

fogo bacteriano afeta, entre outras, macieiras, marmeleiros e pereiras, bem como algumas espécies ornamentais.

Segundo uma portaria hoje publicada em Diário da República, o Governo determinou o “arranque e destruição imediata, por queima ou enterramento, de toda a parcela do pomar com mais de 50% das plantas com sintomas visíveis e com, pelo menos, um terço da copa afetada, incluindo nos troncos”.

Por outro lado, o material utilizado na poda sanitária, após cada operação, tem de ser desinfetado.

A poda sanitária consiste em remover partes de plantas doentes ou danificadas por pragas ou doenças, de modo a prevenir a propagação.

É ainda proibido o transporte, para fora da zona contaminada, de vegetais ou partes de vegetais hospedeiros, salvo exista uma autorização expressa.

Contudo a plantação ou replantação de novos pomares é autorizada, mas, nas zonas limítrofes, tem de ser feita uma plantação de vegetais ou culturas não hospedeiras da bactéria ‘Erwinia amylovora’, que causa o fogo bacteriano.

Esta exigência é dispensada “nos casos em que os pomares não se encontrem delimitados por pomares de vegetais hospedeiros da bactéria”, ressalvou.

A plantação de vegetais hospedeiros da bactéria em áreas públicas ajardinadas e nos separadores de vias rodoviárias em zonas contaminadas é também proibida.

Esta portaria, assinada pelo secretário de Estado da Agricultura, João Moura, produz efeitos a dezembro de 2025 e entra em vigor esta sexta-feira.

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