Comissão Europeia

Governos com luz verde para apoiar grandes consumidores de energia até dois milhões de euros

Comissão Europeia adoptou um novo quadro temporário de crise, que flexibiliza as regras de auxílio de Estado por causa da subida dos preços da energia e do impacto das sanções à Rússia. Apoios podem ascender aos 400 mil euros e, no caso dos sectores de uso energético intensivo, podem alcançar os 50 milhões de euros.

[…]

A Comissão Europeia aprovou esta quarta-feira um novo quadro temporário de crise que autoriza os Estados-membros a usar a flexibilidade prevista nas regras de auxílio de Estado para apoiar os agentes económicos que estão a ser mais afectados pela subida do preço da energia e pelo impacto das sanções sectoriais que foram aplicadas pela União Europeia à Rússia (e as contra-sanções).

À semelhança do que já tinha feito em reacção à crise pandémica, Bruxelas decidiu invocar o artigo 107.º do Tratado de Funcionamento da UE, que no seu ponto 3 alínea b) prevê a adopção de medidas extraordinárias para os Estados-membros poderem remediar perturbações graves na sua actividade económica. […]

As medidas previstas pela Comissão passam pela atribuição de montantes limitados de auxílio às empresas que estão a ser mais penalizadas pelas consequências da guerra na Ucrânia, seja por causa do aumento dos preços da energia, seja pela disrupção das cadeias do abastecimento. Bruxelas autoriza os governos a distribuir apoios sob qualquer forma — podem ser subvenções, linhas de crédito, ou outros —, que em função das necessidades das empresas, e das regras que foram fixadas (exposição à crise, volume de negócios e custos energéticos), podem atingir um máximo de 400 mil euros por empresa. No caso de empresas do sector agrícola, pescas e aquicultura, os montantes estão limitados aos 35 mil euros.

 

Continue a ler este artigo no Público.


Publicado

em

, ,

por

Etiquetas: