
Com o crescimento do milho devido às temperaturas muito altas, não conseguimos cumprir o plano de fertilização folear previsto. Das três aplicações de solução azotada ou ureia diluída, fizemos uma de ureia diluída (5 unidades de N) e uma com solução azotada com microelementos ( 5 unidades de N). Esta parcela tinha levado 20 kg de sulfato de amónio na linha da sementeira(4 unidades de N), ou seja 14 unidades de N.
Assim temos o início do desenvolvimento vegetativo, com uma dose reduzida de Azoto de síntese, comparada com a fertilização do modelo convencional, habitualmente aplicavamos até ao fecho do campo, 60 unidades de N.
Vamos agora começar com as aplicações de fertirega. O plano é ir tirando análises de seiva e ir ajustando à medida das necessidades. Estamos a corrigir alguns microelementos em falta, pois ao nível do azoto total e do fósforo estava bastante confortável. Em relação ao potássio, mesmo sem aplicação há vários anos , a seiva apresentou excesso de potássio. Assim, temos já deficiência de magnésio devido a esta grande presença nas bases de troca catiónica. Vamos acompanhar com todo o cuidado para não haver qualquer deficiência de azoto nesta fase crítica do crescimento do milho.
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O artigo foi publicado originalmente em Milho Amarelo.