A chuva intensa, vento forte e a queda de granizo causaram este domingo, 13 de Junho, além de deslizamento de terras e inundações em habitações no concelho de Armamar, avultados prejuízos nos campos agrícolas, com os pomares a ficarem destruídos.
Na sequência do cenário de catástrofe e produções perdidas, a Câmara do Fundão e da Covilhã apelaram à «urgente» aprovação de apoios para os agricultores.
Já em Castelo Branco, a associação de agricultores reivindicou a declaração de estado de calamidade pública e exigiu a adopção de medidas urgentes de apoio aos agricultores afectados pelo mau tempo que se registou no domingo na região.
«Vento, chuva e granizo intensos dizimaram as culturas de Primavera/Verão deste ano, nomeadamente os pomares (cereja, pêssego, pereira, macieira, ameixeira, damasqueiro, figueiras) olival, vinha e hortas. As culturas de Outono/Inverno, como aveia, azevém, trigo e feno, e os cereais de Primavera/Verão (milho e sorgo) foram também seriamente afetados», apontaram à comunicação social.
Recorde-se que face às recorrentes situações de queda de granizo na região, uem Abril deste ano, o Governo abriu um Aviso para a instalação de redes de protecção anti-granizo em pomares de pomóideas (maçãs, peras) e prunóideas (cereja, pêssego, etc.), com uma dotação de 17,5 milhões de euros e uma taxa de cofinanciamento que vai até 65%, no âmbito da Operação 3.2.1 – “Investimentos na exploração agrícola”, do Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020 (PDR 2020).
O artigo foi publicado originalmente em Revista Frutas Legumes e Flores.